Transferência de tenente-coronel dos “kids pretos” para Brasília aguarda decisão do STF – Últimas notícias

Os “kids pretos” têm sido destaque recentemente, após a prisão do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, suspeito de envolvimento em uma trama golpista. Sua defesa solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a transferência do militar para Brasília (DF), alegando que ele tem esposa militar da ativa e três filhos residentes na capital federal. A distância entre sua atual custódia no Rio de Janeiro e sua família em Brasília tem dificultado a visita regular, garantida pelo art. 41, inciso X, da Lei de Execução Penal.

O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, solicitando a transferência para o Comando Militar do Planalto. Recentemente, outros dois militares também foram autorizados a serem transferidos para a mesma unidade. Hélio foi preso ao desembarcar em um avião no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e segundo informações do Metrópoles, ele tentou vestir sua farda do Exército, porém os agentes da PF não permitiram.

Além do tenente-coronel Hélio, outros três militares e um policial federal foram presos na Operação Contragolpe, realizada pela Polícia Federal em novembro. Os militares em questão fazem parte dos “kids pretos”, uma unidade de elite do Exército Brasileiro vinculada ao Comando de Operações Especiais (Copesp). A PF concluiu as investigações sobre a trama golpista que ocorreu nos últimos dias do governo de Jair Bolsonaro em 2022, e indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente.

A reportagem do Metrópoles revelou que o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima fez uma audiência de custódia usando seu uniforme militar, sob a condução de um juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A defesa do militar destaca que a transferência para Brasília é necessária devido à proximidade de sua família na capital federal. A solicitação de transferência aguarda decisão do STF para que ele possa se juntar a outros militares detidos na mesma unidade em Brasília.

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Fada Santoro, ícone do cinema nacional, falece aos 100 anos após batalha contra Covid

Fada Santoro, primeira Escrava Isaura, morre aos 100 anos

Mafalda Santoro ficou conhecida por ter vivido a era de ouro do cinema nacional e morreu uma semana após ficar internada com Covid

O cinema nacional DE perdeu, no último domingo (15/12), uma de suas grandes atrizes DE. Mafalda Santoro, mais conhecida como Fada Santoro, morreu aos 100 anos de idade. A artista veio a óbito uma semana após receber alta do hospital após contrair Covid.

A notícia foi anunciada por amigos da atriz pelas redes sociais. Ela estava em casa, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro. Fada nasceu na cidade carioca em 1924 e iniciou a sua carreira artística alguns anos depois, quando participou de diversas produções nos anos 1930.

Nas décadas de 1940 e 1950, a atriz marcou o seu nome no cinema nacional e se tornou muito popular no audiovisual, principalmente nas chanchadas e filmes de comédias. O papel que consagrou Fada Santoro veio em 1949, quando ela protagonizou o filme Escrava Isaura nos cinemas.

Ainda nos anos 1950, a artista quebrou a fronteira e atuou em dois filmes argentinos, além de ter sido uma das pioneiras da televisão brasileira. Seu último trabalho foi em A Rainha Louca, novela da Globo, exibida em 1967. Ela esteve nos capítulos complementares da trama.

Após se casar com o polonês Michael Krymchantowski, na década de 1960, Fada Santoro passou a se dedicar à família e se afastou do meio artístico. Até sua morte, a atriz mantinha uma vida reclusa e não concedia entrevistas.

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