Transporte no Rio: Trens, Ônibus, VLT, Vans e Táxis com Tarifas Reajustadas

Transporte mais caro no Rio: trens, ônibus, VTL, vans e táxis terão tarifas reajustadas

Ônibus, VLT e vans ficam mais caros a partir de domingo (5). Trens terão reajuste em fevereiro. Táxis já começaram a circular com nova bandeira nesta quinta (2).

O ano de 2025 começou com tarifas mais caras nos transportes públicos do Rio. As tarifas de trens, ônibus, VTL, vans e táxis vão ficar – ou já ficaram – mais caras. Entenda abaixo.

ÔNIBUS, VLT, VANS E ‘CABRITINHOS’: R$ 4,70

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou na edição do Diário Oficial desta quinta-feira (2) o decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes estabelece R$ 4,70 como o novo preço das passagens de ônibus. O valor começa a valer a partir da 0h de domingo (5).

O atual preço da passagem de ônibus na cidade do Rio de Janeiro é de R$ 4,30. O último reajuste entrou em vigor no dia 7 de janeiro de 2023. Antes, a tarifa era R$ 4,05.

O aumento vale para os ônibus, para o BRT, VLT, vans e “cabritinhos”, como é conhecido o sistema de transporte complementar da cidade.

TÁXIS: R$ 6,20 (BANDEIRADA)

A edição desta quinta do D.O. também traz a autorização para o reajuste das tarifas de táxi na cidade. A bandeirada passa a valer R$ 6,20.

A bandeira 1 passa a ser R$ 3,65, das 6h às 21h, nos dias úteis, de segunda-feira a sábado. A bandeira 2 será de R$ 4,38, praticada no período noturno das 21h às 6h, assim como nos domingos, e feriados.

A resolução passou a valer nesta quinta. Até que seja feito o ajuste dos taxímetros, os motoristas vão usar a tabela de conversão disponibilizada no site da Secretaria Municipal de Transportes, que deve ser apresentada aos passageiros no momento da cobrança.

O taxista que usar tabelas com valores diferentes ou fora da categoria pode ser penalizado.

TRENS: R$ 7,60

A passagem do trem também terá reajuste: vai aumentar R$ 0,50, passando de R$ 7,10 para R$ 7,60 a partir do dia 2 de fevereiro.

Para os usuários do Bilhete Único Intermunicipal que são beneficiários da tarifa social, o valor continua os R$ 5 pagos hoje, segundo informou ao jornal O Globo o secretário de estado de Transportes, Washington Reis.

A Supervia afirma que o aumento tem como base o contrato de concessão firmado com o governo do estado, que define o índice geral de preços (IGP-M) acumulado de 12 meses como o índice de correção do valor.

A Supervia opera os trens urbanos da Região Metropolitana do Rio desde novembro de 1998 e já manifestou diversas vezes o interesse em devolver a concessão alegando dificuldades financeiras.

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Márcio Pacheco assume presidência do TCE-RJ em meio a polêmicas: o que esperar de sua gestão?

Márcio Pacheco assumiu o cargo de presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) para o biênio 2025/2026, após sua eleição em outubro do ano passado. A escolha foi feita por unanimidade e contou com a indicação do governador Cláudio Castro, que iniciou sua carreira política como assessor de Pacheco. Essa proximidade entre os dois políticos remonta a uma longa trajetória de 12 anos, período em que Castro atuou como chefe de gabinete de Pacheco tanto na Câmara de Vereadores quanto na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Com uma carreira consolidada na política, Márcio Pacheco ingressou no TCE em 2022, após desempenhar o papel de líder do governo Castro na Alerj. No entanto, sua ascensão ao cargo de presidente não ocorreu sem controvérsias. Pacheco enfrenta processos judiciais por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, resultado de investigações relacionadas às “rachadinhas” na Alerj. De acordo com o Ministério Público, o ex-deputado teria recebido parte dos salários de seus assessores como forma de enriquecimento ilícito.

A suspeita de conduta criminosa de Márcio Pacheco foi inicialmente levantada em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em 2018. As investigações apontaram que pelo menos R$ 1 milhão teria sido desviado por meio do esquema de “rachadinha” entre os anos de 2016 e 2019. Essas acusações colocam em xeque a integridade do presidente do TCE, órgão responsável por fiscalizar as contas públicas do estado e dos municípios, bem como por julgar os envolvidos na gestão pública.

Apesar das polêmicas envolvendo seu nome, Márcio Pacheco assumiu a presidência do TCE com a missão de zelar pela transparência e pela legalidade na administração pública do Rio de Janeiro. Sua experiência anterior na Alerj e sua relação próxima com o governador Cláudio Castro podem ser tanto uma vantagem quanto um fator de preocupação para a sociedade e para os órgãos de controle. Resta aguardar como a gestão de Pacheco será conduzida e quais medidas serão adotadas para garantir a lisura e a eficiência nas atividades do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro sob sua liderança.

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