Transporte por Barcas na Zona Oeste do Rio: Prefeitura não assina contrato no prazo, projeto parado.

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Prefeitura do Rio não assina contrato no prazo e transporte por barcas na Zona Oeste segue parado

A Prefeitura do Rio de Janeiro não conseguiu cumprir o prazo estabelecido para assinar o contrato de transporte por barcas na Zona Oeste da cidade, um projeto que tinha como objetivo atender até 85 mil passageiros por dia. A iniciativa visava implementar um sistema aquaviário nas lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, regiões conhecidas pelo intenso tráfego e congestionamentos diários. No entanto, a administração municipal perdeu o prazo legal para fechar o acordo com o consórcio vencedor, o que resultou na interrupção do andamento do projeto.

Após um ano do resultado da licitação, a Prefeitura ainda não oficializou o contrato com o consórcio Lagunar Marítimo, composto pelas empresas ECP Environ Consultoria e Projetos e Esfeco Administração Ltda. O consórcio foi o único participante da concorrência e se comprometeu a investir mais de R$ 101 milhões na implementação do transporte aquaviário. Com a prefeitura não cumprindo o prazo estabelecido, a responsabilidade do consórcio em assinar o contrato foi dispensada.

A proposta inicial do projeto incluía a construção de cinco terminais e seis estações até 2029, com oito linhas de barcas interligando pontos estratégicos da região, como Jardim Oceânico, Muzema, Rio das Pedras, Gardênia Azul, Linha Amarela e Barra Shopping. A expectativa era que o sistema beneficiasse significativamente a mobilidade urbana, reduzindo os congestionamentos e facilitando o deslocamento dos moradores da região. A tarifa prevista era de R$ 4,30 por viagem.

Diante do impasse causado pelo não cumprimento do prazo para assinatura do contrato, há a possibilidade de um novo processo de licitação ser aberto pela prefeitura. Isso poderia resultar em mais atrasos na implantação do sistema de transporte por barcas, aumentando a frustração de uma população que aguardava ansiosamente por melhorias na mobilidade. O diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, destacou a importância do projeto para a região, ressaltando que as promessas feitas tinham grande relevância para a melhoria do trânsito local.

Em meio às incertezas em torno do futuro do transporte por barcas na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a população aguarda por esclarecimentos da Prefeitura sobre os motivos do atraso na assinatura do contrato. Enquanto isso, o projeto que poderia trazer benefícios significativos para a mobilidade urbana na região permanece parado, deixando milhares de pessoas sem uma solução efetiva para os problemas de deslocamento. É fundamental que as autoridades atuem com transparência e agilidade para resolver essa questão e garantir a efetivação de melhorias tão aguardadas pela população local.

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