A alta miopia é uma condição oftalmológica grave que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas. Caracterizada pelo crescimento excessivo do globo ocular, essa condição faz com que a imagem se forme na frente da retina, resultando em visão borrada para objetos distantes. Altos míopes são aqueles que possuem mais de seis graus de refração, e o número de casos no Brasil está em crescimento alarmante.
De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a previsão é de que a alta miopia aumente em 54% no Brasil até 2030. Isso significa que o país pode ter cerca de 9,514 milhões de altos míopes dentro da próxima década. Esses dados são preocupantes e ressaltam a importância de buscar tratamentos adequados para essa condição oftalmológica.
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier de Campinas, o estilo de vida tem mais influência no aumento da miopia do que a hereditariedade. Ele destaca que a miopia leve e moderada também está em crescimento, com previsão de aumento de casos nos próximos anos. Isso reforça a necessidade de buscar soluções eficazes para corrigir a visão.
Uma das formas de tratar a alta miopia é por meio do implante de lentes fácicas, como as lentes ICL. Essas lentes microfácicas são capazes de corrigir a miopia sem a necessidade de remover o cristalino ou desbastar a córnea. A técnica cirúrgica para o implante das lentes evoluiu muito ao longo dos anos, proporcionando um ajuste preciso e uma melhor refração para os pacientes.
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