Travesti acusada de matar traficante que recusou sexo oral é presa

A Polícia Civil, através da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídio (DIH), prendeu a travesti Michele Brasil, acusada de matar um traficante por ele se recusar a vender drogas para ela e a receber sexo oral no dia 22 de julho de 2016, no setor São Francisco, em Goiânia.

Conforme testemunhas no local, Michele deu dois golpes de faca na vítima após o desentendimento.  Após o crime, equipes da Polícia Civil passaram a monitorar as residências frequentadas pelo traficante.

Na segunda-feira, 24, equipes fizeram campana em um sobrado utilizado para morada de travestis no setor João Braz e avistaram Michele Brasil na residência. Ela foi presa e confessou o homicídio do traficante.

A suspeita já havia sido presa na “Operação Divas”, deflagrada pela DIH em dezembro do ano passado para investigar exploração da prostituição e homicídios. Ela, porém, foi libertada no fim de janeiro.

Durante a investigação, os policiais também prenderam a travesti Kellita Maya. Ela é acusada de matar outra travesti também no setor São Francisco, em 22 de julho de 2016.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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