Travesti é assassinada a tiros na região dos motéis, em Aparecida de Goiânia

Uma travesti foi assassinada no final da manhã desta quinta-feira (24), em Aparecida de Goiânia. Bruna Kimberly Rocha da Silva, de 27 anos, foi encontrada na rua por colegas, na região dos motéis da cidade e acionaram policiais militares que faziam ronda na região. Um laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) com detalhes da causa da morte deve ser emitido em dez dias.

De acordo com o subtenente da Polícia Militar Liomar Castro, que atendeu a ocorrência, o crime ocorreu pouco antes das 10h50.

“As travestis a viram na calçada e nos avisaram. Fomos até o local, mas ninguém viu nada. Logo em seguida, entramos em contato com a Polícia  Civil”, afirma.

O delegado adjunto do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Aparecida de Goiânia responsável pelo caso, Klayber Frinha, as informações ainda são preliminares e não é possível confirmar quantos tiros ou qual o calibre da arma utilizada.

“Posso afirmar apenas que foram pelo menos três. Somente a perícia poderá nos fornecer esses detalhes. Por enquanto não temos uma linha de investigação, mas uma equipe da Criminalística compareceu ao local. Fizemos um levantamento de câmeras e de testemunhas para intimá-las a prestar depoimento”, pontua.

No entanto, informações ainda não confirmadas e divulgadas à imprensa  por testemunhas apontam que um homem em uma moto teria se aproximado de Bruna e o garupa teria disparado tiros que a atingiram na região do tórax e das costas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp