Travestis são flagradas agredindo homem, em Goiânia; vídeo

travestis agridem homem

Travestis foram flagradas agredindo um rapaz em uma calçada, nesta terça-feira (12), no Bairro São Francisco, em Goiânia. As agressões foram gravadas por populares que passavam no momento da briga.

Nas imagens, um homem aparece jogado no chão enquanto uma das delas o segura com uma perna. A outra pisa em cima dele e tenta agredi-lo no rosto mas acaba sendo chutada pela vítima.

Comerciantes da região denunciam que clientes e até mesmo pessoas que passam pela rua, são abordados pelas travestis e agredidos.

Além deste flagra, transexuais são presas após torturar, ameaçar e extorquir clientes, em Rio Verde

No último sábado (9), três pessoas foram presas suspeitas de extorquir dinheiro, torturar com choque e ameaçar um cliente até a morte, na região de Rio Verde, sudoeste goiano.

“As transexuais atraíam as vítimas por meio de mensagens em aplicativos, se passando por garotos e garotas de programa. As vítimas se dirigiam aos locais achando que se iam se encontrar com uma mulher e era um homem e vice-versa”, detalhou o delegado, Carlos Roberto Batista.

Segundo relatos da Polícia, o cliente chegou ao local após marcar um encontro com uma mulher mas, ao chegar no local, se deparou com três transexuais e um homem. O homem sofreu agressões com chutes, socos e torturado com uma arma de fogo.

Durante a abordagem policial, Thyago Martins Garcia, de 27 anos, acabou sendo atingido por tiros dos policiais. Após os disparos, todos conseguiram fugir. Logo depois, a corporação recebeu a informação de que um dos suspeitos recebia atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região, com ferimentos provocados por projétil de arma de fogo. Ele não resistiu.

Ele e as transexuais são suspeitos de integrar uma organização suspeita de praticar crimes de extorsão. Eles teriam feitos vítimas não apenas em Goiás, mas também outros estados.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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