TRE determina retirada de publicação sobre candidatos de Goiás no Facebook

“Para nós, é uma decisão extremamente importante, em início de campanha. Porque a Justiça Eleitoral reconhece que é preciso estabelecer limites, eles não podem ser ultrapassados. Não se pode agredir políticos e candidatos por conta de suas convicções pessoais”

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) julgou, no último domingo (19), uma ação envolvendo quatro candidatos às eleições de 2018 em Goiás. A ação é sobre a publicação de um anúncio contra a Coligação Avança Goiás, encabeçada pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em  em duas páginas do Facebook: GW Comunicação, de Cristalina, e o perfil pessoal de um homem chamado Edgar Campos. A definição é pela retirada imediata das publicações, sob pena de multa de mil reais, em caso de descumprimento.

“Essa turma está prontinha pra roubar você de novo. Como ratos famintos estão sedentos pelo seu voto”, diziam as postagens. Além do texto, aparecem fotos do atual governador e candidato à reeleição, Zé Eliton (PSDB), do ex-governador e candidato ao Senado Federal Marconi Perillo (PSDB), da senadora e candidata à reeleição, Lúcia Vânia (PSB), e do candidato a deputado federal Jovair Arantes (PSB).

A ação foi impetrada em nome de Marconi Perillo, pelo advogado Ademir Medina. “Para nós, é uma decisão extremamente importante, em início de campanha. Porque a Justiça Eleitoral reconhece que é preciso estabelecer limites, eles não podem ser ultrapassados. Não se pode agredir políticos e candidatos por conta de suas convicções pessoais”, afirmou Medina. A equipe de Marconi disse que o candidato não vai se posicionar sobre o tema. Segundo a decisão, assinada pelo juiz Juliano Taveira Bernardes, os conteúdos infringem a legislação eleitoral. “Configuram, evidentemente, extrapolação dos limites da liberdade de expressão e da manifestação do pensamento”. Além disso, ele considerou que as publicações ofendem a imagem, a honra e a dignidade de Perillo.

 

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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