TRE-GO derruba fake news contra Marconi

A Justiça Eleitoral derrubou as duas primeiras fake news contra o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao Senado. As informações falsas, publicadas em redes sociais da GW Comunicação e de Edgar Campos, foram consideradas ofensivas e injuriosas ao tucano em decisão única proferida pelo juiz Juliano Bernardes, que determinou que as postagens sejam imediatamente retiradas do ar.

O juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) acatou os argumentos do advogado de Marconi, Ademir Ismerim Medina, segundo os quais as mentiras são “graves” e “causam danos irremediáveis ao candidato”. Bernardes afirma em sua decisão que “a livre manifestação de pensamento não constitui direito de caráter absoluto”.

“Em análise da narrativa dos autos e das provas neles juntadas, o teor das manifestações trazidas aos autos e os conteúdos das mensagens apresentadas infringem a legislação eleitoral”, afirma o magistrado. “Configuram evidente extrapolação dos limites da liberdade de expressão e da manifestação do pensamento e, de fato, caracterizam ofensa à imagem, à honra e à dignidade do representante”, prossegue, concluindo que “daí a necessidade da intervenção da Justiça Eleitoral para coibir e fazer cessar tais abusos e ofensas”.

Na decisão, proferida neste domingo, o juiz Juliano Bernardes determina que o Facebook retire as postagens do ar, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais). O magistrado também convoca os representados a apresentar sua defesa no processo por injúria, calúnia e difamação por meio de uso de fake news contra Marconi.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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