TRE-GO derruba fake news contra Marconi

A Justiça Eleitoral derrubou as duas primeiras fake news contra o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), candidato ao Senado. As informações falsas, publicadas em redes sociais da GW Comunicação e de Edgar Campos, foram consideradas ofensivas e injuriosas ao tucano em decisão única proferida pelo juiz Juliano Bernardes, que determinou que as postagens sejam imediatamente retiradas do ar.

O juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) acatou os argumentos do advogado de Marconi, Ademir Ismerim Medina, segundo os quais as mentiras são “graves” e “causam danos irremediáveis ao candidato”. Bernardes afirma em sua decisão que “a livre manifestação de pensamento não constitui direito de caráter absoluto”.

“Em análise da narrativa dos autos e das provas neles juntadas, o teor das manifestações trazidas aos autos e os conteúdos das mensagens apresentadas infringem a legislação eleitoral”, afirma o magistrado. “Configuram evidente extrapolação dos limites da liberdade de expressão e da manifestação do pensamento e, de fato, caracterizam ofensa à imagem, à honra e à dignidade do representante”, prossegue, concluindo que “daí a necessidade da intervenção da Justiça Eleitoral para coibir e fazer cessar tais abusos e ofensas”.

Na decisão, proferida neste domingo, o juiz Juliano Bernardes determina que o Facebook retire as postagens do ar, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais). O magistrado também convoca os representados a apresentar sua defesa no processo por injúria, calúnia e difamação por meio de uso de fake news contra Marconi.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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