Trecho da Avenida Goiás está interditado para obras do BRT

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), informa que a partir desta quarta-feira, 28, às 8h, o trecho da Avenida Goiás, no sentido Sul/Norte (Praça Cívica – Rodoviária) entre as avenidas Anhanguera e Paranaíba está interditado para obras do BRT. O trânsito na Avenida Paranaíba não sofrerá alteração, neste momento.

O motorista que segue pela Rua 04, no sentido Leste/Oeste (do Setor Universitário para o Centro) será desviado para a Rua 06, Avenida Anhanguera, e Rua 08, até retomar a circulação normal pela Rua 04. As ruas 04 e 05 terão acesso local.

O motorista que segue na Avenida Goiás, no sentido Sul/Norte (da Praça Cívica pra a Rodoviária) terá a sua rota desviada para a Rua 03, Av. Araguaia, até retomar a circulação na Avenida Paranaíba. Os desvios estão sinalizados no mapa. As obras devem durar 50 dias.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp