Trecho de música de Shakira, em indireta para Piqué, é retirado pelos compositores

O divórcio entre Shakira e Gerard Piqué segue gerando capítulos. Os mais recentes foram a retirada de um trecho da música “Bzrp Music Sessions vol. 53”, em parceria com o rapper Bizarrap, pelos próprios autores, por receio de que o ex-jogador processasse a cantora. Além disso, Piqué pretende entrar com uma ação judicial contra a ex-mulher por uma aparição dos filhos em uma cena do clipe de “Acróstico”, segundo a imprensa espanhola.

Segundo um dos compositores da canção, Keityn, um trecho foi excluído de última hora. No verso, Shakira cantava “A esse ají falta más pique” (em tradução livre, “a essa pimenta falta mais picância”). Na música, a cantora manda várias indiretas para o ex, mas Keityn informou durante uma entrevista ao canal “Molusco TV” que temiam processo à cantora.

Entretanto, apesar da autocensura, o videoclipe da música atingiu mais de 610 milhões de visualizações apenas no YouTube. O faturamento de Shakira foi, em média, R$ 162 milhões.

Indireta

Na canção, Shakira mandou várias indiretas tanto para Piqué, quanto para a amante, Clara Chía Martí, de 23 anos. Na canção, a cantora sugere que os dois são pessoas “otárias” e que, apesar de o nome de Clara ser de “pessoa boa, claramente, não é como soa”.

Shakira e Piqué anunciaram a separação em junho de 2022, após 11 anos de casamento. A cantora descobriu que estava sendo traída dentro da própria casa, após perceber que uma geleia que o jogador não gostava estava sendo consumida em sua ausência.

Na música, Shakira ainda afirmou que o ex-marido “trocou uma Ferrari por um Twingo”, que é um dos carros mais populares da Europa. O trecho sugere que Piqué a abandonou para namorar uma mulher mais jovem, uma vez que em outro verso diz que vale “duas de 22 anos”. Em resposta, o ex-jogador fez uma aparição pública com um Twingo.

Aparição dos filhos

Na última semana, a imprensa espanhola informou que Piqué pretende entrar com uma ação judicial contra Shakira. O motivo seria a aparição dos filhos do casal, Milan de 9 anos e Sasha de 7, no clipe de “Acróstico”. As crianças aparecem cantando e tocando piano com a mãe.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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