Trechos das BRs-153, 414 e 080 que cortam Goiás estão parcialmente interditados

O motorista que trafega pelas BRs-153, 414 e 080, rodovias que ligam Goiás e Tocantins, deve ficar atento as interdições e desvios que começaram nesta segunda-feira (25), mas que vão se entender até a sexta-feira (29). Neste período, a concessionária Ecovias do Araguaia, responsável pela administração do Sistema Rodoviário Anápolis/Aliança do Tocantins, realizará serviços de melhoria na malha viária ao longo dos trechos.

Na BR-153, por exemplo, os trabalhos exigirão interdições parciais da pista, com adoção do sistema “pare e siga”. Durante os bloqueios, o fluxo do tráfego será intercalado entre pista sul e norte, nos pontos determinados pela concessionária. Em Goiás, estão programadas intervenções para recuperação de pavimento entre os quilômetros 75 ao 03, em Porangatu, além do quilômetro 398 ao 408, em Pirenópolis. Nestes trechos, os trabalhos serão executados nas duas direções da via, com horário previsto entre 7h e 18h.

Ainda na BR-153, haverá recuperação de pavimento do quilômetro 200 ao 250, entre Uruaçu e São Luiz do Norte. Nestes trechos, os trabalhos estão previstos para ocorrer entre 7h e 22h, nos dois sentidos da rodovia. Já ao longo das rodovias 414 e 080, seguem ainda os trabalhos de tapa-buracos, roçadas e limpezas de drenagem, mas sem necessidade de bloqueio de faixas de rolamento. Todas as atividades estão sujeitas à alteração em função de necessidades operacionais ou condições climáticas.

Recomendação

A empresa recomenda que os motoristas prestem atenção nos desvios e que reduzam a velocidade ao passar por trechos em obras. Em casos de emergência, os viajantes podem acionar a Ecovias do Araguaia pelo telefone 0800 153 0 153. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas. O motorista também podem acompanhar as condições das vias pelo site www.ecoviasdoaraguaia.com.br.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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