Trem colide contra transporte coletivo no DF e uma passageira vai à óbito

Trem colide contra transporte coletivo no DF e uma passageira vai à óbito

Na tarde desta sexta-feira, 17, um trem de carga se chocou contra um ônibus no Distrito Federal (DF), levando uma passageira à óbito. Segundo a Agência Brasil, o acidente aconteceu no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e foi registrado por um motorista de carro de passeio que estava próximo à linha do trem. 

Nas imagens do registro, é possível ouvir o trem apitando para avisar o ônibus que atravessava a linha do trem em baixa velocidade. O motorista do transporte coletivo chega a acelerar após o aviso do condutor do trem, mas não foi suficiente para evitar a colisão entre os veículos. 

Em nota, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lamentou o ocorrido e informou que o motorista do ônibus avançou “em nível sem atentar para a sinalização do local e para os avisos de emergência emitidos pela composição ferroviária”. 

A ANTT informou ainda que a concessionária já foi acionada para que as responsabilidades do acidente sejam apuradas e, dentro de 30 dias, deverá apresentar um laudo à agência reguladora. 

A Agência também explicou que contrato de concessões “não contêm a obrigação de implantação de Passagem em Nível (PN) automáticas (com cancelas e sistema de travas)” e que no trecho onde aconteceu o acidente a sinalização é do tipo passiva, contendo elementos de sinalização vertical e horizontal, considerada adequada para o tráfego no local. 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp