Três adolescentes são suspeitos de planejar ataques a escolas de Montividiu

Três adolescentes de 17 anos foram apreendidos pela Polícia Civil de Goiás, nesta quarta-feira (2/6), suspeitos de planejar ataques a escolas em Montividiu, no sudoeste do Estado. As investigações tiveram início com compartilhamento de informações pelo FBI (Federal Bureau of Investigation), uma espécie de Polícia Federal dos Estados Unidos, que identificou os menores e parte das mensagens trocadas entre eles em redes sociais.

Os mandados de busca e apreensão foram deferidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Montividiu e cumpridos na cidade e região rural do município. Nas conversas, foi possível identificar o plano e até mesmo a divisão de tarefas que haveria entre os adolescentes.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa dos menores, a polícia apreendeu facas de caça e armas de fogo, além de munições de alto calibre.

Segundo o delegado Adelson Canedo, responsável pelas investigações, os adolescentes podem ser responsabilizados de acordo com o que foi encontrado em suas residências. “Nas mensagens eles falam que estavam esperando as escolas reabrirem para realizar o plano”, disse.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp