Três adolescentes são suspeitos de planejar ataques a escolas de Montividiu

Três adolescentes são suspeitos de planejar ataques a escolas de Montividiu

Três adolescentes de 17 anos foram apreendidos pela Polícia Civil de Goiás, nesta quarta-feira (2/6), suspeitos de planejar ataques a escolas em Montividiu, no sudoeste do Estado. As investigações tiveram início com compartilhamento de informações pelo FBI (Federal Bureau of Investigation), uma espécie de Polícia Federal dos Estados Unidos, que identificou os menores e parte das mensagens trocadas entre eles em redes sociais.

Os mandados de busca e apreensão foram deferidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Montividiu e cumpridos na cidade e região rural do município. Nas conversas, foi possível identificar o plano e até mesmo a divisão de tarefas que haveria entre os adolescentes.

Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na casa dos menores, a polícia apreendeu facas de caça e armas de fogo, além de munições de alto calibre.

Segundo o delegado Adelson Canedo, responsável pelas investigações, os adolescentes podem ser responsabilizados de acordo com o que foi encontrado em suas residências. “Nas mensagens eles falam que estavam esperando as escolas reabrirem para realizar o plano”, disse.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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