Três adultos e uma criança morreram em acidente envolvendo 18 veículos na BR-414

Três adultos e uma criança morreram em acidente envolvendo 18 veículos na BR-414

Dois homens, uma mulher e uma criança morreram no acidente que envolveu 18 veículos e deixou diversas pessoas feridas na BR-414, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. As vítimas tinham entre 6 e 65 anos, a maioria moradores de cidades goianas.

Confira as vítimas fatais:

  • Maria Flor Martins de Oliveira, de 6 anos
  • Hermes Avelino Fraga Farias, de 65 anos
  • Lucivânia Marcelino de Carvalho Miranda, de 48 anos
  • Valdeni Tiburcio de Miranda, de 52 anos

O acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira, 25. Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas morreram no local do acidente e outro morreu ainda no hospital. A informação foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML).

Acidente

O acidente foi causado após um caminhão, que vinha no sentido Anápolis – Planalmira, não conseguir parar a tempo por problemas no sistema de frenagem e acabar colidindo com carros que aguardavam pela liberação da pista, que estava sendo operada pelo esquema ‘Pare e Siga’.

“A pista é muito íngreme. Ainda não temos os detalhes técnicos do porque ele não conseguiu frear. Há a possibilidade de que o caminhão ter perdido os freios ou até mesmo do motorista ter tido um mal súbito”, detalha o inspetor da PRF Newton Morais.

Cerca de 18 carros se envolveram na batida, causando a morte de três pessoas no local e deixando diversas vítimas em estado grave. Por volta das 16h, o Instituto Médico Legal confirmou a morte de uma quarta vítima pelo acidente.

O motorista foi submetido ao teste de bafômetro, que deu negativo. A pista foi totalmente liberada por volta das 19h30 do mesmo dia, após uma ação conjunta entre o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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