Três cidades da Grande SP estão correndo o risco de perder um investimento de R$ 8 milhões cada uma para a construção de creches e escolas municipais devido à falta de terrenos adequados. Carapicuíba, Barueri e Osasco, localizadas na Grande São Paulo, têm até o dia 20 para apresentar áreas aprovadas pelo Ministério Público, conforme estabelecido em um acordo com a ViaMobilidade.
O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado no final de 2023 e prevê R$ 800 milhões em compensações, sendo R$ 48 milhões destinados à construção de unidades de ensino nos municípios atendidos pelas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. Cada cidade selecionada receberia R$ 8 milhões para erguer escolas ou creches em áreas específicas.
Até o momento, São Paulo, Itapevi e Jandira já conseguiram definir os terrenos e avançar com os projetos, enquanto Carapicuíba, Barueri e Osasco ainda não conseguiram superar os impasses. O prazo para a escolha dos terrenos se encerra em breve, e as prefeituras precisam agir rapidamente para garantir o investimento previsto.
Em Carapicuíba, a prefeitura enfrentou dificuldades para encontrar um terreno apropriado, chegando até mesmo a oferecer uma área dentro de um parque, que foi rejeitada devido a uma nascente de água. A administração municipal continua em busca de alternativas viáveis para a construção da escola.
Já em Barueri, o projeto ainda não saiu do papel, e a prefeitura informou que possui uma área disponível menor que o estabelecido no TAC. Apesar disso, a administração está buscando soluções para atender às exigências do acordo e evitar a perda do investimento.
Osasco também enfrenta desafios semelhantes, tendo oferecido três terrenos que foram rejeitados pela ViaMobilidade. A cidade está analisando outras opções, considerando a alta densidade populacional e a escassez de áreas disponíveis.
A ViaMobilidade já iniciou as obras das creches em Itapevi e Jandira, enquanto o projeto da capital está em fase de elaboração. As três unidades devem ser entregues dentro do prazo de quatro anos determinado pelo Ministério Público, que deu 30 dias para as cidades que ainda não apresentaram terrenos compatíveis resolverem a questão sob o risco de transferência do investimento para o governo estadual. É fundamental que as prefeituras cumpram com seus compromissos para garantir o acesso dessas comunidades a novas estruturas educacionais.




