Três crianças relatam ter sofrido abuso por professor, em Caldazinha

Três crianças relatam ter sofrido abuso por professor, em Caldazinha

Três meninas denunciaram ter sofrido abuso sexual, em Caldazinha, região Metropolitana de Goiânia. O agressor seria um professor da escola municipal em que elas estudam na cidade. As crianças de 10 anos relataram agressão após uma palestra na escola, sobre o tema.

As estudantes relataram a violência para os responsáveis, que imediatamente procuraram o Conselho Tutelar de Caldazinha. De acordo com o órgão, as meninas contaram que o homem deu tapas nas bundas delas, além de ter tocado os seios e as pernas delas.

O caso foi registrado pelo Conselho na tarde da última quinta-feira (26), em seguida, elas foram encaminhadas para a delegacia. Um boletim de ocorrências foi registrado e elas devem ser ouvidas ainda nesta semana.

De acordo com a mãe de uma das vítimas, que não quis ser identificada, a menina criou coragem para relatar o abuso após uma palestra sobre o assunto na escola.

“Depois dessa palestra, as crianças começaram a conversar entre si na escola. Minha filha começou a dizer que um professor abraçou e pegou no bumbum dela. Ela disse que isso já tinha uns dois meses, mas que não me falou por medo de eu tirar ela da escola”, contou a mulher ao G1.

O Conselho Tutelar esteve na escola em que as meninas estudam e receberam a informação da diretoria de que, horas antes, as meninas haviam contado o que aconteceu à coordenação, e que o professor foi afastado do cargo.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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