Três homens estão envolvidos em crime contra mulher em Flores de Goiás, um é preso por estupro

Uma mulher de 58 anos foi vítima de crime sexual e patrimonial em Flores de Goiás, município localizado a 437 quilômetros da capital goiana, na região Nordeste do estado. A Polícia prendeu nesta semana um dos três envolvidos após duas semanas de investigação.

O homem preso e um comparsa teriam estuprado uma moradora dentro de casa e ainda roubado R$ 350 antes de fugirem. O terceiro envolvido teria ficado do lado de fora dando cobertura.

O caso ocorreu no dia 23 de agosto quando a dupla pediu um pouco de comida para a mulher que, comovida, permitiu que eles adentrassem para comer. Eles são conhecidos na região por pedirem ajuda em alimentos. Ao terminarem a refeição, os criminosos a ameaçaram e praticaram a violência sexual. A equipe policial continua apurando.

De acordo com o Código Penal, forçar alguém a praticar atos sexuais sob ameaça ou violência é crime punido com  prisão de 6 a 10 anos. Já o roubo, tipificado como subtrair coisa móvel alheia para si ou para outro mediante grave ameaça ou violência à pessoa ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência tem pena de reclusão, de quatro a dez anos e multa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp