Três homens presos por assassinato na BA; dívida de R$20 pode ter motivado crime

Homens suspeitos de matar jovem na frente da companheira e do filho são presos na BA; dívida de R$ 20 pode ter motivado crime

Investigados moravam no mesmo bairro que a vítima e se esconderam em suas respectivas casas após o assassinato, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.

Três suspeitos de envolvimento em homicídio na Bahia são presos

Três suspeitos de envolvimento em homicídio na Bahia

Três homens suspeitos de matar um jovem de 23 anos foram presos, na terça-feira (10), na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. A informação foi divulgada pela Polícia Civil (PC) nesta quarta-feira (11).

Os investigados, que não tiveram os nomes divulgados, são moradores do bairro Gabriela, assim como a vítima, e estavam escondidos em suas respectivas casas desde o crime, na noite de segunda-feira (9). A suspeita inicial é de que uma dívida de R$ 20, que foi quitada no dia anterior ao assassinato, tenha motivado o ataque.

Carlos Eduardo Lins de França foi morto na frente da companheira e do filho do casal, recém-nascido. Pelo menos cinco homens invadiram a casa onde a família estava e atacaram a vítima a tiros e golpes de faca. O jovem morreu no local.

O enteado de Carlos, de 12 anos, ficou ferido durante a ação, porque pulou do primeiro andar do imóvel, para escapar dos suspeitos. Ele foi socorrido por familiares e levado para o Hospital da Criança, na cidade. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.

Após serem localizados pela polícia, os presos foram levados para o sistema prisional, onde seguem à disposição da Justiça. Eles devem passar por audiência de custódia. A Delegacia de Homicídios de Feira de Santana (DHPP) segue investigando o crime para localizar os demais envolvidos e esclarecer as circunstâncias do assassinato.

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Operação Overclean: Polícia Federal apreende R$1,5 milhão em esquema de desvio de recursos públicos

A Polícia Federal realizou a apreensão de R$1,5 milhão com suspeitos de desvios de recursos públicos dias antes da Operação Overclean. A investigação apontou que o dinheiro era destinado como propina, e os investigadores afirmaram que ele tinha origem ilícita. Esse montante foi transportado de Salvador para a capital federal em um voo particular, demonstrando a conexão entre os suspeitos e Brasília, onde os pagamentos ilegais seriam realizados.

Segundo informações da Receita Federal, a organização criminosa em questão estava operando de forma estruturada para desviar recursos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais. A quantia apreendida foi transportada em um voo particular de Salvador para Brasília, o que chamou a atenção das autoridades. A investigação resultou na prisão de 17 suspeitos, incluindo o empresário Alex Rezende Parente e o ex-coordenador do DNOCS na Bahia, Lucas Maciel Lobão Vieira.

Além da apreensão do dinheiro, a Polícia Federal também coletou depoimentos dos suspeitos envolvidos e encontrou diversas contradições em seus relatos. A investigação identificou que o empresário Alex Rezende Parente e Lucas Maciel Lobão Vieira utilizavam aeronaves para transportar valores em espécie, indicando a existência de um esquema complexo e organizado de desvios de recursos públicos.

A organização criminosa em questão atuava de forma sistemática e coordenada desde 2021, movimentando cerca de R$1,4 bilhão em recursos ilícitos. Os crimes apurados incluíam corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, além de lavagem de dinheiro. A descoberta do esquema se deu a partir de investigações da Receita Federal, que identificou um esquema estruturado para desviar recursos públicos de emendas parlamentares e convênios.

Os suspeitos detidos são acusados de participar de um esquema complexo de desvios milionários de recursos públicos, envolvendo desde o direcionamento de contratos superfaturados até a lavagem de dinheiro de forma sofisticada. As investigações apontaram para a existência de uma rede de empresas de fachada e métodos para dissimular a origem dos valores desviados, resultando em penas que podem ultrapassar 50 anos de reclusão, além de multas previstas na legislação.

A defesa dos investigados informou que irá esclarecer todos os fatos no decorrer da investigação e eventual processo. As prefeituras e empresas mencionadas na operação aguardam a conclusão das investigações e se colocam à disposição para colaborar com as autoridades competentes. A operação resultou na prisão de diversos suspeitos, incluindo políticos e empresários, evidenciando a complexidade do esquema de desvios milionários de recursos públicos na Bahia e em outros estados.

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