Três homens são presos suspeitos de furtar máquinas agrícolas alugadas

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Três homens foram presos suspeitos de furtar máquinas agrícolas alugadas fingindo serem criadores de peixe. A operação ‘Peixe Falso’ cumpriu sete mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão e deteve, de forma preventiva, André Luiz Sá Fagundes, Robson Segundo Oliveira e Gabriel Henrique Lopes de Almeida. As buscas e prisões foram realizadas em residências e empresas em Goiânia, Aparecida de Goiânia na Região Metropolitana da capital e em Palmas, no Tocantins, visto que um deles se mudou para o município logo após o crime.

As investigações duraram mais de um ano e, de acordo com a corporação, os investigados alugavam propriedades rurais com documentos falsos de outras pessoas alegando que eram criadores de peixes e que, nos locais alugados, seriam perfurados tanques para a criação de alevinos.

Após o aluguel, contratavam empresas que possuíam retroescavadeiras e outras máquinas para perfurar os tanques para a criação de peixes, porém, pela grande quantidade de tanques a serem perfurados, as vítimas deixavam as máquinas na propriedade para continuidade dos serviços no dia seguinte.

Portanto, no dia posterior, quando os funcionários chegavam para continuar os serviços, as máquinas já não estavam mais no local. Como o aluguel das propriedades era com documentos falsos, após a subtração das máquinas, os investigados não eram mais encontrados. O crime ocorreu em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, porém, a polícia investiga outros casos com o mesmo modo de agir.

De acordo com o delegado Marcos Gomes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) responsável pelo caso, os terceiros que tiveram os documentos usados de forma indevida, não tinham nenhuma vinculação com o crime e que além dos dos três presos, a polícia procura outros envolvidos, bem como os receptadores das máquinas agrícolas.

“Também buscamos identificar outras vítimas, posto que existem elementos informativos de atuação do grupo criminoso em outros estados”, afirmou.

Assista ao vídeo da apreensão: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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