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Três hospitais estaduais fecham as portas por falta de dinheiro na grande Goiânia

Três grandes hospitais estaduais fecharam as portas na manhã desta quinta-feira (27) em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

Na capital, o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) não está recebendo pacientes. Já em Aparecida, o Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) estão de portas fechadas desde a manhã de hoje.

Pacientes que chegam aos locais são orientados a buscar outras unidades, a menos que sejam “casos com iminência de morte”, como determinam avisos fixados nas portas dos estabelecimentos. Não há previsão para que os serviços oferecidos sejam normalizados, segundo a Assessoria de Comunicação da Instituto de Gestão e Humanização (IGH).

Em nota divulgada à imprensa, a Organização Social (OS) responsável por gerir as três unidades, que alega não ter recebido repasses do governo.

Foto: Divulgação.

Leia abaixo a íntegra da nota do IGH à Imprensa:

 

Nota do IGH à Imprensa – Bloqueio de novas internações

O Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – organização social gestora do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Huapa) e Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL), informa que foi obrigada a bloquear novas admissões de pacientes nas três unidades que administra em Goiás, em virtude da falta de repasses pela Secretaria de Estado da Fazenda de Goiás (Sefaz-GO), por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). A medida entra em vigor a partir de hoje (27/12) e vai afetar todos os tipos de atendimentos ofertados nos três hospitais, sendo estes de urgência, emergência e/ou eletivos. Portanto, os pacientes que procurarem pela assistência nas unidades geridas pelo IGH serão orientados a procurar outras unidades. A Central de Regulação já foi informada para que possa viabilizar a transferência dos pacientes para serviços de saúde com o mesmo perfil de atendimento. Até que a situação seja regularizada, não há previsão para que o funcionamento do HMI, Huapa e HEMNSL seja normalizado. Informamos que tal medida visa tentar reduzir danos a segurança dos pacientes já internados, já que estamos com bloqueio nas entregas de material médico hospitalares e paralisação de serviços essenciais ao funcionamento das unidades.

Rita de Cássia Leal – Diretoria Regional do IGH