Três jovens morrem em colisão de carro com caminhão em SC: veja detalhes

Carro com jovens colide contra caminhão e todos os três ocupantes morrem em SC

Motorista do veículo maior não se feriu. As vítimas usavam pulseiras de uma festa, segundo os bombeiros. O acidente ocorreu na SC-157 em Quilombo, no Oeste.

Todos os três ocupantes de um veículo vieram a óbito após a colisão com um caminhão na SC-157 em Quilombo, no Oeste de Santa Catarina, neste domingo (29). O condutor do caminhão graneleiro saiu ileso, de acordo com os bombeiros.

Segundo detalhes do Corpo de Bombeiros, as vítimas estavam utilizando pulseiras referentes a uma festividade. Os dois automóveis estavam em direções opostas na rodovia, e o carro dos jovens ficou completamente destruído com o impacto (veja imagem acima). Houve escape de óleo e combustível, conforme os bombeiros informaram.

A equipe de socorro relata que o motorista do Volkswagen Gol tinha 20 anos. Ao lado dele, estava um homem de 35 anos. Já no banco traseiro, havia uma mulher de 29 anos. No entanto, os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Os bombeiros foram acionados por volta das 5h58 e, às 10h, a via já estava aberta para o tráfego. As vítimas foram localizadas presas dentro do veículo, sem vida, quando as equipes de resgate chegaram ao local. Foi necessário realizar procedimentos de desencarceramento para remover os corpos.

O condutor do caminhão já estava fora do veículo, sem ferimentos, ao chegarem os socorristas. Ele não quis ser atendido e permaneceu no local durante todo o desenrolar da situação.

É importante ressaltar que todas as informações foram extraídas do DE. O condutor do caminhão permaneceu ileso, conforme mencionado. Siga o canal do DE Santa Catarina no WhatsApp para ficar por dentro das notícias da região.

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Escola em SC é condenada por discriminação homofóbica a professor

Justiça confirma condenação de escola em SC a indenizar professor que recebeu bilhetes homofóbicos

Caso aconteceu em março de 2023 e a sentença foi confirmada pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região.

A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT) confirmou a condenação de uma escola particular de Florianópolis que terá de pagar R$ 40 mil de indenização a um professor de artes. O educador sofreu discriminação em sala de aula devido a sua orientação sexual. A informação foi divulgada na quarta-feira (8).

A escola já havia sido condenada em setembro de 2024 e recorreu da decisão. Para a 4ª Turma, a unidade agiu de forma negligente ao ignorar bilhetes com ofensas homofóbicas recebidos pelo educador e reforçou a discriminação ao demiti-lo após o episódio.

O caso aconteceu em março de 2023. O DE procurou a instituição nesta quinta-feira (9) e aguardava retorno até a última atualização da reportagem.

Em nota, o TRT afirmou que o caso foi analisado com base no Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A normativa orienta a magistratura a considerar dificuldades inerentes à comprovação de práticas discriminatórias em casos envolvendo determinados grupos.

DE acordo com o TRT, a situação aconteceu em uma determinada manhã na escola, quando o professor dava aula para turmas do ensino médio. No processo, afirmou que recebeu solicitações de amizade em uma rede social e, ao perceber que eram alunos, optou por recusá-los.

O dia de trabalho seguiu, mas em uma das aulas o professor disse que encontrou bilhetes com termos de cunho homofóbico na mesa. Segundo ele, o tipo de papel e escrita remetiam a recados utilizados em uma performance artística e divulgada na internet por ele.

O professor ingressou com uma ação pedindo indenização por danos morais, alegando que o colégio não tomou medidas por conta das ofensas. Afirmou ainda que a decisão de não renovar o contrato aconteceu por causa da repercussão envolvendo um trabalho artístico publicado na internet.

Na defesa, a escola argumentou que a dispensa do professor aconteceu no exercício do “direito protestativo” do empregador de não renovar o contrato de experiência. Justificou ainda que a decisão foi baseada em relatos sobre a “inabilidade do docente” para lidar com conflitos e finalizou dizendo que “possui outros professores homossexuais” no quadro docente.

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