Três mulheres foram presas ao tentar entrar em presídio com celulares escondidos

Agentes de segurança prisional conseguiram evitar, nas últimas 24 horas, a entrada de diversos produtos ilícitos nas unidades prisionais goianas. Na tarde de ontem, 21, em menos de 30 minutos, duas mulheres grávidas foram detidas quando tentavam burlar o sistema de segurança no Presídio Estadual de Anápolis com celulares escondidos nas partes íntimas. No mesmo horário, em Senador Canedo, outra mulher tentou adentrar o presídio com drogas escondidas também em seu corpo. No mesmo dia, dois flagrantes foram realizados no Centro de Inserção Social Monsenhor Luiz Ilc, em Anápolis, quando criminosos tentaram arremessar produtos para dentro da unidade. Houve, ainda, uma presa no Presídio Estadual de Formosa, com droga escondida nas partes íntimas.

Por volta de 12h40, durante procedimento de revista no Presídio Estadual de Anápolis, a visitante Danielly Luizy de Souza Borges apresentou atestado de gravidez para que não fosse submetida ao procedimento de escaneamento corporal. Por isso, ela recebeu revista individualizada onde a banqueta detectora de metal acusou algum objeto metálico. Ao ser levada ao setor de segurança da unidade, a mulher confessou que estava com um celular nas partes íntimas. Segundo ela, o telefone seria repassado ao preso José Roberto Carvalho Pereira, que cumpre pena no local.

Foto: DGAP/Reprodução

No mesmo local, às 13h, a visitante Fernanda Jesus da Silva tentou entrar utilizando-se da mesma estratégia com a apresentação de atestado de gravidez. Ela foi flagrada na revista pessoal e também confessou que levava três celulares na vagina. Os produtos apreendidos seriam, segundo a suspeita, entregue para o preso José de Arimateia Pereira.

Na quarta-feira (20/6), Beatriz Eugênia Santana foi detida no Presídio Estadual de Formosa por tentar entrar na unidade com dois celulares, um carregador, chips e fones de ouvido escondidos nas partes íntimas. Durante revista pessoal, as agentes desconfiaram da mulher e a conduziram para a Delegacia de Polícia Civil, onde ela entregou os objeto.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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