Três pessoas presas por venda ilegal de remédios abortivos: operação em SC e PR

Três pessoas foram presas suspeitas de vender remédios abortivos para todo o Brasil. A mulher chefiava o grupo criminoso e vendia o medicamento por meio de telefone e da internet. Com autorização judicial, policiais se passaram por compradores para juntarem provas na investigação. As prisões ocorreram em Balneário Camboriú, onde um casal foi detido. A mulher, de 30 anos, era responsável pela venda dos medicamentos, enquanto o homem, de 39 anos, fazia as entregas em Santa Catarina. Na casa deles foram encontradas 11 cartelas de um medicamento abortivo, além de outros 10 comprimidos fracionados.

Um terceiro homem foi preso em Curitiba, também envolvido na venda dos medicamentos. Conforme a polícia, ele era responsável pela entrega na região da capital paranaense. Com ele, foram apreendidos medicamentos abortivos escondidos em um carro e na sola dos sapatos. Os suspeitos são investigados por crimes como falsificação e associação criminosa. O casal detido já tinha sido preso anteriormente em 2020 pelos mesmos delitos.

Segundo as autoridades, a mulher chefiava o grupo e realizava vendas clandestinas por telefone e sites. Além disso, oferecia instruções sobre o uso dos medicamentos e o serviço de entrega. Cada venda rendia ao grupo valores entre R$ 600 e R$ 2.200, dependendo da quantidade de remédios necessária conforme a idade gestacional do feto da compradora. Para coletar evidências, policiais disfarçados adquiriram o medicamento através do contato telefônico da mulher, com autorização judicial para ação controlada.

A operação foi realizada em parceria entre a Polícia Civil do Paraná e a Polícia Civil de Santa Catarina, com buscas em diversas cidades dos dois estados. As ações visavam desarticular o esquema de venda ilegal de remédios abortivos. É importante ressaltar a gravidade dessas práticas, que representam um risco à saúde das mulheres e são passíveis de punição pelas leis brasileiras. A atuação das autoridades policiais foi fundamental para interromper essa atividade criminosa e proteger a população das consequências negativas dessas ações ilegais.

Dessa forma, a prisão dos envolvidos nesse esquema de venda ilegal de medicamentos abortivos mostra a importância do trabalho das forças de segurança na proteção da sociedade contra crimes como este. A colaboração entre estados e instituições é fundamental para combater atividades criminosas que colocam em risco a saúde e a vida das pessoas. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos nessa prática criminosa e garantir que sejam responsabilizados conforme a lei vigente no Brasil. A conscientização da população sobre os riscos associados à compra e utilização de medicamentos ilegais também é essencial para prevenir a ocorrência de crimes dessa natureza.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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