Três pessoas são indiciadas pela morte do filho da prefeita de Baliza

Três pessoas foram indiciadas pelo acidente que causou a morte do filho da prefeita de Baliza, região Noroeste de Goiás, Fernanda Nolasco (UB). João Victor Nolasco, de 21 anos, morreu após levar um choque elétrico durante a reforma de uma escola na cidade.

De acordo com a Polícia Civil (PC), os suspeitos foram indiciados por homicídio culposo. Entre os acusados estão: o dono de uma empresa contratada para a reforma, um prestador de serviço terceirizado e uma pessoa responsável por fazer a fiscalização da obra.

Segundo o delegado Fábio Marques, explicou que João Victor era funcionário de um prestador de serviços da cidade. Ele morreu após receber uma descarga elétrica ao manusear um betoneira que, segundo os investigadores, estava em “péssimo estado de conservação.”

Ainda durante a apuração, a polícia também constatou que a empresa contratada não fornecia equipamentos de proteção individual (EPI) aos empregados.

Conforme delegado, cada indiciado tem uma parcela de culpa pela morte do filho da prefeita, ocorrida no dia 28 de janeiro, na Escola Estadual Dr. José Feliciano Ferreira.

Na época, o Governador Ronaldo Caiado lamentou a morte do garoto.

“É com imenso pesar que @gracinhacaiado e eu recebemos a notícia do falecimento de João Victor Nolasco, filho da prefeita de Baliza, Fernanda Nolasco. O jovem foi vítima de um choque elétrico enquanto reformava uma das escolas do município.

Muito querido, trabalhador e prestativo, João Victor, de apenas 21 anos, deixará saudades não apenas para familiares, mas para toda comunidade de Baliza, localizada no nosso Noroeste Goiano.

Nossos sinceros sentimentos à família, amigos, e principalmente à minha amiga Fernanda. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte os corações de todos os enlutados”, escreveu Caiado.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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