Três pessoas são presas suspeitas de fraudar o Auxílio Emergencial

21_07_2020_app_auxilio_emergencial

Três pessoas foram presas suspeitas de fraudar o benefício social Auxílio Emergencial, concedido pelo Governo Federal. As prisões, em caráter preventivo, ocorreram nos municípios de Quirinópolis e Goiânia. A operação, denominada como Linha de Frente, contou com o apoio direto da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) e da Força Tarefa de Segurança Pública (FTPS/GO).

 

De acordo com o delegado da Polícia Federal de Goiás (PF-GO), Jorge Florêncio, as investigações demonstraram que 162 pessoas tiveram as contas da Caixa Econômica Federal fraudadas, todas elas necessitadas do benefício. 

 

Ainda segundo ele, os valores oriundos do Auxílio Emergencial eram suprimidos das contas das vítimas e destinados ao pagamento de boletos bancários. O valor da fraude, apurado até o momento, é de R$ 82.751,43. Há possibilidade de que este lucro indevido seja bem maior. As investigações ainda estão em andamento.

 

Modo de agir dos fraudadores 

O fraudador obtinha o acesso à conta da vítima por meio de práticas fraudulentas, sem que esta estivesse ciente. Ao conseguir entrar, o criminoso verificava o saldo disponível na conta da vítima. Com essa informação em mãos, o suspeito criava um boleto em uma instituição de pagamento na qual ele próprio possui uma conta.

 

O valor do boleto é exatamente a mesma quantia encontrada como saldo na conta da vítima. Em seguida, o fraudador acessa novamente a conta da vítima e utiliza o saldo disponível para efetuar o pagamento do boleto, sendo ele mesmo o beneficiário dessa transação ilícita.

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Tragédia em Torres: Bolo suspeito causa mortes e intoxicação na Família

Bolo que teria causado envenenamento ou intoxicação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Três pessoas perderam a vida após ingerirem um bolo servido em Torres. No entanto, de acordo com as informações da Polícia Civil, a mulher responsável pela preparação da sobremesa foi a única pessoa presente na casa a consumir duas fatias do bolo. Mesmo após a ingestão das fatias, a mulher apresentou sintomas de intoxicação alimentar, sendo hospitalizada em um centro médico localizado na cidade de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

Além da mulher, uma criança de 10 anos também segue internada, mas ambos apresentaram melhoras em seu estado de saúde. As autoridades realizaram uma perícia minuciosa no bolo consumido durante o evento, com o objetivo de elucidar as causas desse incidente que resultou em tragédia. A Polícia Civil investiga as hipóteses de envenenamento ou intoxicação alimentar como possíveis responsáveis pela situação.

As vítimas fatais foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, com 43 anos, filha de Neuza. O falecimento das três mulheres ocorreu em um curto intervalo de tempo, com diagnósticos diferentes. As duas primeiras vítimas tiveram parada cardiorrespiratória, enquanto a terceira morte foi atribuída a um “choque pós intoxicação alimentar”.

A investigação da Polícia Civil revelou que sete membros da mesma família estavam reunidos em uma casa em Torres durante um café da tarde, e apenas uma pessoa não teria ingerido o bolo. A mulher responsável pela preparação da sobremesa, que foi hospitalizada, levou o alimento de Arroio do Sal para Torres. Os corpos das vítimas foram encaminhados para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), e os alimentos consumidos pela família passaram por perícia.

O delegado Marcos Vinícius Velho destacou que a residência apresentava produtos vencidos, como uma maionese que estava fora da validade há um ano, além de um frasco com líquido branco em vez de cápsulas, o qual será submetido à análise pericial. Curiosamente, o ex-marido da mulher que fez o bolo faleceu em setembro por intoxicação alimentar, situação que não foi investigada na época. Diante desse cenário, a polícia instaurou um inquérito e solicitou a exumação do corpo do ex-marido da suspeita.

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