Três presos são encontrados mortos e amarrados na CPP de Aparecida Goiânia

Três presos são encontrados mortos e amarrados na CPP de Aparecida Goiânia

Três detentos foram encontrados mortos e amarrados em duas celas da Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na manhã desta terça-feira, 16. A informação foi confirmada pela 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária do Estado de Goiás (DGAP).

Os detentos assassinados cumpriam pena por roubo e homicídio. São eles: Hyago Alves da Silva, Matheus Junior Costa de Oliveira e Paulo Cesar Pereira dos Santos.

De acordo com a DGAP, os detentos foram encontrados já sem sinais vitais, mesmo assim, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) foi acionada e constatou os óbitos no local.

Por meio de nota, a administração prisional informou que procedimentos internos foram instaurados para apuração dos fatos e circunstâncias dos ocorridos. E afirmou que a princípio, as investigações apontam “que os custodiados teriam sido assassinados, supostamente, por outros presos, companheiros de celas”.

Os nomes e os crimes que os possíveis assassinos cumprem não foram divulgados. Ainda assim, a DGAP garante que “a ordem e disciplina dentro da unidade seguem sem alterações” no complexo prisional.

 

 

Nota Polícia Penal do Estado de Goiás

“A 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária do Estado de Goiás informa:

-Estão sendo tomadas as devidas providências em relação às mortes de três custodiados da Casa de Prisão Provisória (CPP), situada dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Os presos foram encontrados, na manhã desta terça-feira (26), sem sinais vitais dentro de duas celas do presídio.

-Diante dos fatos, a direção da unidade prisional realizou as comunicações necessárias, além de acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

– A ordem e disciplina dentro da unidade seguem sem alterações.

-Procedimentos administrativos internos foram abertos para apuração dos fatos e circunstâncias dos ocorridos. Os primeiros apontamentos dão conta de que os custodiados teriam sido assassinados, supostamente, por outros presos, companheiros de celas. As causas e circunstâncias dos supostos crimes são investigados pela Polícia Civil.

Os mortos
Paulo Cesar Pereira dos Santos (preso acusado de roubo – artigo 157)
Hyago Alves da Silva (preso acusado de homicídio – artigo 121)
Matheus Junior Costa de Oliveira (preso acusado de homicídio – artigo 121)

Goiânia, 26 de julho de 2022
Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)
Comunicação Setorial”

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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