Última atualização 24/02/2022 | 17:52
O conflito entre Rússia e Ucrânia também está afetando intensamente o mundo do futebol. As seleções da Polônia, Suécia e República Tcheca entraram com um pedido para a FIFA e a UEFA solicitando que partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo não aconteçam em solo russo. As quatro equipes estão na disputa por uma vaga no Mundial do Catar, que acontecerá a partir de novembro.
Como a guerra da Rússia afeta as Eliminatórias
No fim do ano passado, as Eliminatórias da Europa concederam vagas a dez times do Velho Continente. Alguns, como a Rússia, foram para a repescagem. De acordo com o regulamento, houve um sorteio para definir o chaveamento.
A princípio, os russos enfrentarão a Polônia, do melhor jogador do mundo Robert Lewandowski, no dia 24 de março dentro do Estádio Lujniki, em Moscou. O ganhador da partida medirá forças com o vencedor do confronto entre Suécia e República Tcheca. O embate seguinte está marcado para 29 de março; se a Rússia avançar, o jogo novamente acontecerá naquele país. Por isso, os três possíveis adversários da Rússia nas Eliminatórias (sendo a Polônia a única confirmada) decidiram se adiantar, entrando em contato com as entidades continentais e internacionais.
“Baseado no atual e alarmante conflito entre Rússia e Ucrânia, incluindo as questões de segurança, as Associações de Futebol da Polônia (PZPN), Suécia (SvFF) e República Tcheca (FACR) expressam suas firmes posições de que os jogos eliminatórios […] não devem ser jogados no território da Federação Russa. Os assinantes dessa carta não consideram viajar até a Rússia para jogar partidas de futebol lá. […] Portanto, nós esperamos que a FIFA e a UEFA reajam imediatamente e apresentem soluções alternativas a respeito de locais em que esses duelos acontecerão”, publicaram os países em apelo conjunto.
Ucrânia na Copa
A Ucrânia também está na contenda por uma vaga na Copa do Mundo. A Seleção terá compromisso com a Escócia em 24 de março. Se triunfar, enfrentará País de Gales ou Áustria. A “sorte” é que Rússia e Ucrânia não caíram no mesmo chaveamento, o que deixaria a situação ainda mais complicada.