A defesa prévia de um motorista de Quirinópolis – município localizado a 288 km de Goiânia – feita à Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade (SMT) de Goiânia, ao receber um ato de infração pode ser dada como, no mínimo, peculiar.
Ao justificar que não esteve na capital no dia de uma infração, o condutor disse que mal consegue guiar o carro no próprio município de pouco mais de 50 mil habitantes, ainda mais na ‘tresloucada Goiânia’.
E não parou por aí. De forma irônica disse que se a cidade for coberta com uma lona, ‘vira circo’ e se cercada com um muro ‘hospício’.
Ele informa que só teve uma experiência no trânsito de Goiânia, em junho de 2010. À época, se comprometeu a nunca mais dirigir ‘naquele circo de loucos’. Disse ainda que, enquanto proprietário do carro alvo de infração, jamais esteve na capital – já que o veículo já havia sido vendido e transferido.
Ao narrar sua única ida à Goiânia, disse que, mal entrou no trânsito da cidade, e o desespero tomou conta de seu corpo, “produzindo severas alterações intestinais”. “Infelizmente, o café da manhã reforçado na padaria de Indiara cobrou seu preço e, na enésima buzinada que recebi, ele resolveu sair contra a vontade, descendo pelas pernas e repousando no assoalho do carro”, relata na defesa.