Tribo de ‘Homens-peixe’ corre o risco de deixar de existir

A tribo Badjao é conhecida como “homens-peixe” por conseguirem ficar longos períodos debaixo d’água. Os membros da tribo conseguem prender a respiração no mar por até incríveis 13 minutos. Mas esta tribo, que passou por uma mutação genética, está correndo risco de desaparecer por causa da poluição no mar.

Os Badjao vivem em palafitas na província de Tawi Tawi, nas Filipinas. Ao longo dos anos, este povo conseguiu aperfeiçoar a técnica de mergulho livre e adquiriu habilidades incríveis ao longo de inúmeras gerações. Alguns membros passam cerca de cinco horas por dia debaixo d’água, caçando.

 Santarawi Lalisan, de 85 anos, contou que as crianças Badjao aprendem a mergulhar praticamente desde o nascimento, antes mesmo de andar.

Pesquisadores explicam que os Badjao conseguem prender a respiração por muito mais tempo do que a média dos humanos. Seu sangue retém mais oxigênio, como resultado de uma mutação única no baço, que torna o órgão maior, que funciona como um “tanque de mergulho biológico”.

Mas a incrível habilidade pode estar com os dias contados. Muitos Badjao estão sendo influenciados pelo progresso em países vizinhos e, com isso, vão perdendo a capacidade de ficar muito tempo debaixo d’água. Os mais idosos tentam manter a tradição milenar, mas os jovens gostam de fazer compras nos supermercados e conhecer as novidades tecnológicas.

“Chegou aqui muito plástico porque hoje os Badjao vão ao supermercado e aqui usam plástico e não mais papel. Antigamente os Badjao só usavam papel na hora de comprar alguma coisa”, reclamou Santarawi, de acordo com o “Daily Star”.

Com menos prática, diminui o tempo em que muitos Badjao conseguem ficar sem respirar debaixo d’água. A tradição milenar é mantida pelos mais velhos. São os que resistem à “extinção” se apegando aos velhos hábitos, praticando pesca submarina em maratonas de mergulho e usando óculos de natação de madeira feitos em casa que usam vidro de garrafas quebradas como lentes. Os Badjao também retiram do mar matéria prima para produzir peças de artesanato.

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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