Tribunal de Justiça promove evento sobre violência contra a mulher

A 10ª edição da Semana Nacional da Justiça Pela Paz em Casa, promovida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), começa na próxima segunda-feira (5), às 8 horas. Com programação para todos os dias, o evento traz palestras, mesas redondas e rodas de conversa que abordam temas como violência doméstica, ações de combate à violência de gênero e comunicação não violenta.

Dentre os destaques da programação estão a palestra ‘Atuação da 1ª Deam de Goiânia no combate à violência de gênero’, no dia 05, às 9h15, com a delegada Ana Elisa Gomes Martins da delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Goiânia (Deam). No dia 07, acontece um círculo temático com orientação e atendimento para mulheres sobre os tipos de violência e como superá-las, das 9h às 16h.

Na manhã do dia 08, o tema abordado será ‘Violência contra as mulheres: desmistificar para enfrentar’, sendo comandada por duas psicólogas. Na parte da noite, será abordado o tema ‘Infidelidade e Novas Tecnologias’, em roda de conversa, às 19h30, tendo em vista que recentemente, uma servidora pública foi assassinada pelo namorado depois de se incomodar com um vídeo que ele recebeu pelo aplicativo de mensagens Whatsapp.

Em parceria com o SENAC, serão oferecidos serviços gratuitos às mulheres de maquiagem, manicure, massagens e cabeleireiros, tudo gratuitamente.  O atendimento será das 9h ao meio dia e das 14h às 17h, sendo cada dia um serviço diferente.

A Semana será realizada na universidade Universo (Setor Sul) e contará com o apoio de alunos de Direito e Psicologia para prestar atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica. O evento termina na sexta-feira(9), com uma caminhada pela paz saindo do Parque Lago das Rosas.

Confira a programação completa no site do TJGO.

 

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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