O presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, realizou vistoria no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia na manhã dessa quarta-feira (03). Gilberto esteve em reunião com quatro presos do semiaberto, e tem até 48 horas para passar relatório para a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O desembargador deve se reunir ainda hoje com juízes de execução penal entre outros para elaborar uma ata e enviar para a ministra do STF
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou um prazo máximo de 48 horas para que o Tribunal de Justiça de Goiás realize inspeção no presídio de Aparecida de Goiânia. No primeiro dia do ano, nove presos foram mortos, 14 feridos e 99 permanecem foragidos.
O ofício foi enviado com urgência ao Conselho Nacional de Justiça para que sejam informadas as condições de presos, do estabelecimento prisional e das providências adotadas pelo Judiciário local, nos limites de suas atribuições.
A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) disse que, assim que recebeu a solicitação da ministra, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Ricardo Balestreri entrou imediatamente em contato com o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Gilberto Marques Filho, e disponibilizou vistoria do presídio, que foi marcada pelo Tribunal de Justiça para as 8h30 dessa quarta-feira (03). No final de outubro de 2017, ainda segundo informações da SSPAP, o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia passou por revista padrão das operações prisionais. A comitiva está no local desde as 08h30, com os desembargadores do Tribunal de Justiça acompanhados pelo Superintendente Executivo de Administração Penitenciária tenente Newton Castilho.
Após a rebelião, dos 153 presos, 99 foram transferidos para a Penitenciária Odenir Guimarães (POG) e 54 para o Núcleo de Custódia, ambos no Complexo Prisional em Aparecida de Goiânia.