Tribunal dos EUA mantém condenação de Trump por abuso sexual e difamação

Nesta segunda-feira, 30, um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos manteve a decisão de um júri de Nova York, que ordenou ao ex-presidente Donald Trump o pagamento de US$ 5 milhões (cerca de R$ 30,9 milhões) por abuso sexual e difamação contra a escritora Elizabeth Jean Carroll. O júri, composto por seis homens e três mulheres, concluiu que Trump abusou sexualmente de Carroll em uma loja de Manhattan, em 1996. A condenação determinou uma indenização de US$ 2 milhões por abuso sexual e outros US$ 3 milhões por difamação contra a ex-colunista da revista Elle.

Trump havia recorrido da decisão, argumentando que o tribunal não deveria ter permitido o depoimento de duas mulheres que afirmaram ter sido vítimas de abusos sexuais por ele. Contudo, o painel de três juízes do Segundo Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA discordou, mantendo a condenação. Em um documento de 77 páginas, os juízes afirmaram que Trump não demonstrou erros no julgamento que justificassem um novo processo.

Segundo a CBS News, a advogada de Carroll, Roberta Kaplan, comemorou a decisão e agradeceu ao tribunal pela análise detalhada dos argumentos. “Tanto E. Jean Carroll quanto eu estamos satisfeitas com a decisão de hoje”, afirmou.

Apesar de ser uma vitória importante para Carroll, a decisão representa apenas uma das várias questões legais que Trump enfrenta. Desde sua eleição, o ex-presidente acumula vitórias em processos criminais, incluindo o adiamento do caso envolvendo o pagamento de silêncio à ex-atriz pornô Stormy Daniels. Além disso, Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a ser condenado criminalmente.

Durante o julgamento de nove dias, o júri rejeitou a acusação de estupro, argumentando que Carroll não apresentou provas de penetração, conforme a definição legal de estupro em Nova York. No entanto, o júri determinou que Trump cometeu abuso sexual, ao submeter Carroll a contato sexual não consensual. O ex-presidente também foi considerado responsável por difamar a escritora em outubro de 2022, quando descreveu a acusação como uma “farsa completa” e uma “armadilha” em sua rede social Truth Social.

Embora estupro e abuso sexual sejam crimes em Nova York, eles estavam prescritos na época do processo, permitindo apenas a ação civil, que não pode resultar em pena de prisão. O caso foi possível graças ao Adult Survivors Act, legislação aprovada em Nova York que permite que vítimas de abuso entrem com processos civis em busca de compensação por casos passados, sendo uma conquista do movimento #MeToo.

Trump nega as alegações de Carroll e ainda recorre de uma decisão de janeiro, na qual foi condenado a pagar US$ 83 milhões por difamação. A apelação desse caso ainda está pendente.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

“Maíra Cardi revela sua fé e resiliência após perda do bebê: como lidar com a dor e encontrar esperança”

No momento em que a influenciadora Maíra Cardi descobriu a triste notícia de que havia perdido o bebê que esperava com Thiago Nigro, ela compartilhou nas redes sociais o impacto desse acontecimento em sua vida. A constatação veio após um sangramento que Maíra investigou nos últimos dias. Em meio a essa dolorosa descoberta, a influenciadora fez questão de ressaltar sua fé e resiliência diante da situação. Ela declarou que acredita que o corpo é perfeito e confia na vontade divina, mostrando-se forte diante dessa adversidade.

Os sinais de preocupação já estavam presentes na vida de Maíra Cardi devido a episódios de sangramento que enfrentava. Ela buscou acompanhamento médico para investigar possíveis complicações, como descolamento de placenta, mas mesmo com melhoras pontuais, os sintomas persistiram levando ao trágico diagnóstico da perda do bebê. Em dezembro de 2024, Maíra havia anunciado a gravidez, fruto de seu relacionamento com Thiago Nigro, tornando ainda mais doloroso o momento em que teve que compartilhar a triste notícia de que o bebê não resistiu.

Antes do diagnóstico da perda do bebê, Maíra Cardi já vinha enfrentando rumores relacionados ao seu casamento com Thiago Nigro. No entanto, mesmo diante das especulações, a influenciadora se declarou para o marido em meio a essas polêmicas. O apoio mútuo e a união do casal eram evidentes, em contraste com os boatos que circulavam em relação à relação dos dois. Este momento delicado na vida de Maíra Cardi foi compartilhado com seus seguidores, mostrando sua vulnerabilidade e os desafios que precisou enfrentar.

Para quem acompanha a trajetória de Maíra Cardi, ficou evidente a força e a coragem com as quais ela lidou com a perda do bebê. Mesmo diante da dor e do luto, a influenciadora soube encontrar palavras de conforto em sua fé e em sua resiliência, demonstrando que a confiança na vontade divina é o que a sustenta nesses momentos difíceis. A partilha desse momento íntimo e pessoal nas redes sociais também serviu de apoio para outros que passam por situações semelhantes, mostrando que é possível encontrar esperança mesmo nos momentos mais sombrios.

É importante lembrar que a exposição da vida pessoal de figuras públicas como Maíra Cardi gera um impacto tanto positivo quanto negativo. A vulnerabilidade compartilhada nas redes sociais pode ajudar a conscientizar sobre questões sensíveis e promover empatia, mas também expõe aspectos privados que podem ser alvo de especulações e críticas. Nesse contexto, a decisão de Maíra em compartilhar sua jornada de perda e luto pode servir como um lembrete da importância de apoiar e respeitar o espaço emocional daqueles que enfrentam momentos difíceis.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp