Trio de agiotas é preso suspeito de sequestrar, torturar e extorquir devedor

Trio de agiotas é preso suspeito de sequestrar, torturar e extorquir devedor em Goiânia

Um trio de agiotas está sendo investigado pela polícia sob suspeita de sequestrar, torturar e extorquir um devedor em Goiânia. Segundo as investigações, a prisão do líder do grupo ocorreu após uma nova tentativa de extorsão contra a vítima na última terça-feira, 27.

O caso foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 29. Foi apurado pela corporação que, no último dia 16 de junho, a vítima foi sequestrada no Setor Aeroporto e levada até um galpão. Lá, ela foi espancada pelos suspeitos e obrigada a realizar uma transferência bancária. O devedor teve ainda o carro e o celular furtados.

Os crimes foram denunciados pela polícia logo em seguida, e os envolvidos foram identificados como suspeitos de cometerem agiotagem no Setor Guanabara. Diante da nova tentativa de extorsão contra a vítima, os policiais conseguiram prender o líder do grupo, que exigia o pagamento de mais de R$ 6 mil para que o veículo roubado fosse devolvido.

As investigações continuam para determinar a localização e prisão dos outros dois suspeitos de participarem do crime.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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