Trio é preso suspeito de aplicar golpe da falsa herança, em Goiânia e Brasília

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), realizou a prisão de três pessoas suspeitas de aplicar golpe da falsa herança. Foram cumpridos três mandados de prisão e dois de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Brasília.

O trio é investigado por formação de associação criminosa e prática de diversos estelionatos contra oito vítimas, sendo três delas servidores públicos.

Segundo a polícia, os crimes foram cometidos durante dois anos. Os investigados enganavam as vítimas ofertando a possibilidade de aquisição de bens supostamente atrelados a uma herança com preços abaixo do mercado, como automóveis por R$ 5 mil e imóveis residenciais por R$ 20 mil.

Atraídas pelas ofertas, as vítimas adquiriram os supostos bens após visualizações de fotografias, sem certificação que realmente existia os imóveis. Após os pagamento, os estelionatários apontavam a pandemia da Covid-19 como justificativa para a demora no processo de herança e consequência da disponibilização dos bens aos compradores.

Após diversas diligências, um casal foi preso em Brasília e uma mulher em Goiânia. O prejuízo aos compradores é calculado em R$ 120 mil. A Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias dos detidos para garantir o ressarcimento dos prejudicados.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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