Tríplex no Guarujá que Lava Jato atribuiu a Lula será sorteado

O tríplex mais famoso foi Brasil foi arrematado por R$ 2,2 mi e agora será sorteado

Tríplex no Guarujá que Lava Jato atribuiu a Lula será sorteado

O apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo, que foi atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela operação Lava-Jato, será sorteado no dia 30 de março de 2022.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o empresário Fernando Gontijo, arrematou o imóvel em um leilão e decidiu sorteá-lo através do site pancadao.com.br. Gontijo o comprou por R$ 2,2 mi. Quem tiver o interesse em concorrer ao sorteio, precisa pagar uma assinatura da plataforma, que custa cerca de R$ 19.

“Arrematei o imóvel porque, sendo o tríplex mais famoso do Brasil, considero um investimento excelente. Sou um homem de negócios. Com o sorteio na internet, qualquer brasileiro pode acabar como dono do triplex, o que é, de certa forma, o melhor desfecho que esse imóvel poderia ter, já que ele tem um valor ligado ao desejo, à história recente do nosso país”, disse Gontijo à Folha de S.Paulo.

Em 2018, Lula chegou a ser condenado pelo caso do Tríplex e foi solto no ano seguinte, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu as prisões após condenações em segunda instância. Neste ano, o Ministério Público Federal (MPF) pediu o arquivamento do caso por reconhecer a prescrição do processo com o argumento de que o STF já havia anulado as condenações do petista.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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