Um trisal foi flagrado mantendo uma adolescente de 16 anos sob tortura e em cárcere privado em Goiânia, resultando em desnutrição e ferimentos graves. A vítima conseguiu escapar pulando o muro da residência onde era mantida. Entre os detidos está a própria mãe da adolescente. Após fugir, a jovem buscou ajuda do pai, relatando as condições desumanas em que vivia na lavanderia dos fundos da casa. Fios de energia, pedaços de madeira e queimaduras por cigarro foram alguns dos métodos de tortura identificados pelas investigações. O pai, que não tinha contato com a filha devido à separação, foi acionado e prestou auxílio imediato.

A adolescente foi encaminhada para o Hospital Estadual da Mulher (Hemu) e Instituto Médico-Legal (IML) para exames detalhados. O caso está sob investigação pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem). A vítima apresentava evidentes sinais de desnutrição, além dos ferimentos físicos resultantes do período em cárcere. O resgate da jovem revela a importância da denúncia de casos de violência doméstica e do acompanhamento efetivo de situações suspeitas. A comunidade local expressou choque e indignação com a violência sofrida pela adolescente, exigindo justiça e proteção para as vítimas.

Os agressores enfrentarão as devidas consequências legais pelos atos covardes cometidos. A participação da mãe da adolescente no crime causa revolta e perplexidade na sociedade, gerando debates sobre a necessidade de intervenção precoce em situações de risco. A repercussão do caso ressalta a importância da conscientização e do combate ativo contra a violência, especialmente no ambiente familiar. Instituições e órgãos de proteção à infância e juventude reforçam a necessidade de denunciar qualquer forma de abuso ou negligência, visando prevenir novos episódios de violência doméstica.