Troca de botijão de gás em escola de MG causa incêndio e susto

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VÍDEO: Botijão de gás pega fogo durante troca e causa susto em escola estadual
no Sul de MG

Câmera de segurança registrou o incêndio enquanto o almoço era preparado em
Carmo do Rio Claro. Uma pessoa teve ferimentos leves.

Botijão pega fogo enquanto é trocado em escola de Carmo do Rio Claro, MG

Um incêndio assustou funcionários e alunos da Escola Estadual Geraldo de Andrade
Vilela, em Carmo do Rio Claro (MG), na tarde desta terça-feira (22). O caso aconteceu durante a troca de um botijão de gás enquanto o almoço era preparado.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o gás vaza e entra
em combustão. Um fogão ainda estava com a chama acesa no momento da
substituição, o que intensificou as chamas.

Conforme apurado pela EPTV, afiliada Globo, o funcionário da empresa responsável
pela troca do botijão sofreu queimaduras leves no rosto e nas mãos, mas teria
recusado atendimento médico.

Seis extintores foram usados para conter o fogo. Todos os alunos foram evacuados
com segurança para a quadra esportiva.

De acordo com informações da direção escolar, a ação rápida foi possível graças
ao treinamento de prevenção e combate a incêndios realizado com frequência pela
equipe da escola.

Os danos foram leves e restritos à área da cozinha. Ainda conforme a direção, a
empresa fornecedora de gás se comprometeu a arcar com os reparos.

O Diário do Estado tenta contato com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SES-MG) para ter mais detalhes sobre o caso e a reportagem será atualizada quando houver retorno.

ARMAZENAMENTO DE BOTIJÕES

Segundo o tenente Paulo Estevam Costa, do Corpo de Bombeiros de Varginha, há uma
normatização específica do Corpo de Bombeiros que orienta o armazenamento de
botijões de gás em ambientes como escolas.

Pela regra, é permitido manter até cinco recipientes do tipo P13 no local – sendo um em uso e um de reserva dentro da cozinha. Os outros três devem ser
armazenados em área externa, em local arejado, afastado de tubulações, redes de
esgoto ou outros pontos que possam acumular gás.

Outra alternativa, segundo o tenente, é seguir a Instrução Técnica nº 23 do
Corpo de Bombeiros, que prevê a construção de uma central de gás liquefeito de
petróleo (GLP) com abrigo adequado. Essa estrutura deve contar com portas
teladas e ventilação adequada, garantindo a segurança do ambiente.

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