Última atualização 14/03/2018 | 09:20
Meirene Souza
Em entrevista ao Diário do Estado, o deputado federal Delegado Waldir (PSL) confirmou que o partido quer criar a “tropa da metralhadora” para enfrentar a corrupção e os bandidos na política, porque segundo ele, “só com fuzil não é possível”. A legenda espera receber novas filiações até 6 de abril com o fim do prazo da “ janela partidária”.
A meta é criar a tropa de choque para que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) dispute as eleições para presidente da República em outubro.
Delegado Waldir, que vai assumir o comando regional do partido e que será responsável pela coordenação estadual da campanha de Bolsonaro em Goiás, evitou adiantar nomes e garantiu que tem recebido vários pedidos de agropecuaristas, pastores e policiais para ingressarem na agremiação.
O parlamentar goiano declarou que entre as bandeiras do PSL está a defesa do Estado mínimo, com a privatização e extinção das estatais, a castração química de estupradores e a liberação do porte de arma de fogo. “Quero ver a mulher que leva um tapa na cara e apanha do marido dar um tiro no traseiro do agressor”, pontuou.
Sobre a crise na Segurança Pública no estado, o deputado federal avalia que são necessárias medidas efetivas para enfrentar a criminalidade, como maior investimento na educação, acabar com o déficit de efetivo nas Policiais Militar e Civil. Sobre o combate as drogas, um dos principais problemas de saúde pública, o delegado ressaltou que é preciso intensificar a fiscalização das fronteiras do país para coibir o tráfico e defendeu a internação compulsória de dependentes químicos. “Deixa o cara internado o dia inteiro fazendo tratamento, trabalhando durante o dia e estudando de noite. Em seis meses ele fica livre do vício”, assegurou.