“Tropa da metralhadora para enfrentar corrupção e bandidos na política”, diz Delegado Waldir

Meirene Souza

Em entrevista ao Diário do Estado, o deputado federal Delegado Waldir (PSL) confirmou que o partido quer criar a “tropa da metralhadora” para enfrentar a corrupção e os bandidos na política, porque segundo ele, “só com fuzil não é possível”. A legenda espera receber novas filiações até 6 de abril com o fim do prazo da “ janela partidária”.

A meta é criar a tropa de choque para que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) dispute as eleições para presidente da República em outubro.

Delegado Waldir, que vai assumir o comando regional do partido e que será responsável pela coordenação estadual da campanha de Bolsonaro em Goiás, evitou adiantar nomes e garantiu que tem recebido vários pedidos de agropecuaristas, pastores e policiais para ingressarem na agremiação.

O parlamentar goiano declarou que entre as bandeiras do PSL está a defesa do Estado mínimo, com a privatização e extinção das estatais, a castração química de estupradores e a liberação do porte de arma de fogo. “Quero ver a mulher que leva um tapa na cara e apanha do marido dar um tiro no traseiro do agressor”, pontuou.

Sobre a crise na Segurança Pública no estado, o deputado federal avalia que são necessárias medidas efetivas para enfrentar a criminalidade, como maior investimento na educação, acabar com o déficit de efetivo nas Policiais Militar e Civil. Sobre o combate as drogas, um dos principais problemas de saúde pública, o delegado ressaltou que é preciso intensificar a fiscalização das fronteiras do país para coibir o tráfico e defendeu a internação compulsória de dependentes químicos. “Deixa o cara internado o dia inteiro fazendo tratamento, trabalhando durante o dia e estudando de noite. Em seis meses ele fica livre do vício”, assegurou.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp