Tropas ucranianas não estão cercadas em Kursk, declara Zelensky – Conflito militar em 2024

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Zelensky declarou que as tropas ucranianas não estão cercadas pelos russos em Kursk, contrariando a versão apresentada por Putin. A incursão em Kursk ocorreu em agosto de 2024, representando a primeira invasão terrestre da Rússia por uma potência estrangeira desde a Segunda Guerra Mundial. O objetivo da campanha era desviar os recursos de Moscou das linhas de frente no leste e tomar terras passíveis de troca por territórios ocupados pela Rússia na Ucrânia.

Embora as forças ucranianas estejam em desvantagem em Kursk, Zelensky e analistas questionaram as alegações de Putin, que, assim como o presidente dos Estados Unidos de então, Donald Trump, afirmou que as tropas ucranianas estavam cercadas pelas forças russas. Em contrapartida, o Instituto para Estudo da Guerra, localizado nos EUA, não encontrou evidências de que as forças russas tenham cercado significativamente as tropas ucranianas em Kursk ou em outras partes da Ucrânia.

Putin havia declarado que as forças russas haviam “isolado” os soldados ucranianos em Kursk, sugerindo que a única opção era render-se ou morrer. A afirmação foi amplificada por Trump em um post em sua rede social, pedindo a Putin para poupar a vida dos soldados ucranianos. No entanto, autoridades ucranianas e analistas independentes contestaram essas declarações, acusando a Rússia de fabricar uma narrativa para pressionar politicamente a Ucrânia e seus aliados.

Em meio às tensões, Trump e Putin planejavam se comunicar novamente para discutir o fim da guerra. A possibilidade de um cessar-fogo estava sendo considerada, apesar das divergências apresentadas por Putin e Trump. Zelensky acompanhou de perto a situação, ressaltando que as tropas ucranianas continuavam repelindo os ataques russos na região de Kursk, onde não havia sinais de cerco conforme afirmado pelos líderes russos.

A administração militar de Sumy, cidade vizinha a Kursk, relatou bombardeios intensos durante a noite. Zelensky ponderou sobre a intenção russa de atacar a região, ao mesmo tempo que se mantinha firme na afirmação de que as tropas ucranianas não estavam cercadas. A tensão na região permanecia alta, com incertezas em relação ao desfecho do conflito, mas com a determinação de Zelensky em não ceder às pressões russas.

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