O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nessa segunda-feira (7) que pretende impor uma tarifa adicional de 50% sobre as importações chinesas se o país asiático não retirar as taxas retaliatórias aplicadas recentemente contra os EUA. A ameaça de Trump ocorre em meio a uma escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Trump expressou sua insatisfação com a postura da China em relação às tarifas e enfatizou que o aumento para 50% será uma resposta direta caso Pequim não rever suas políticas. A declaração do presidente norte-americano gerou preocupações quanto a um possível agravamento da guerra comercial, que já vem prejudicando os mercados globais.
A retaliação anunciada por Trump surge após a China impor suas próprias tarifas sobre US$ 75 bilhões em produtos americanos. A medida chinesa foi uma resposta direta às tarifas dos EUA sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses, intensificando ainda mais o conflito comercial entre os países.
O governo chinês ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nova ameaça de tarifas de Trump, mas analistas acreditam que Pequim pode adotar medidas de retaliação caso os EUA avancem com a imposição das taxas adicionais. As relações comerciais entre EUA e China têm sido marcadas por disputas tarifárias desde que Trump assumiu a presidência.
A incerteza em relação ao desfecho dessas negociações comerciais tem gerado volatilidade nos mercados financeiros. Investidores temem os impactos negativos de uma escalada nas tensões entre as duas potências econômicas, que poderiam resultar em consequências globais.
A ameaça de Trump de impor uma tarifa adicional de 50% contra a China demonstra a postura agressiva do presidente diante das questões comerciais internacionais. O embate entre EUA e China tem gerado preocupações em todo o mundo, uma vez que as consequências dessas disputas comerciais podem afetar negativamente a economia global.