Trump apoia anexação do Canadá aos EUA, desafiando Trudeau: releia.

Trump retorna ao assunto de anexar o Canadá aos Estados Unidos, expressando sua opinião em uma publicação na Truth Social. Em suas palavras, o plano de tornar o Canadá uma nova região do território norte-americano é uma “ótima ideia”. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou seu desejo de ver o Canadá se tornar o 51º estado americano, afirmando que muitos canadenses também desejam essa mudança. Ele questionou o subsídio anual de mais de $100.000.000 ao Canadá, destacando a economia de impostos e proteção militar que poderiam resultar dessa associação.

A declaração de Trump vem em um momento de turbulência para o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. A vice-premiê e ministra das Finanças, Chrystia Freeland, renunciou devido a discordâncias com Trudeau sobre como lidar com a ameaça de tarifas de 25% feita por Trump contra produtos canadenses. A pressão sobre Trudeau para renunciar ao cargo aumentou, especialmente após a ameaça de anexação do Canadá pelos Estados Unidos.

Em novembro, durante um encontro em Mar-a-Lago, Trump já havia sugestionado a ideia de anexar o Canadá a Trudeau. Agora, a reiteração dessa proposta ressalta a disposição do presidente em avançar com a ideia, mesmo em face da resistência do governo canadense e de parte da população. A discussão sobre essa possível anexação tem causado agitação política e diplomática nos dois países, com consequências imprevisíveis para o futuro das relações bilaterais.

A resposta de Trudeau às declarações de Trump tem sido cautelosa, buscando manter o diálogo aberto e explorar todas as opções disponíveis para proteger a soberania e integridade territorial do Canadá. Enquanto isso, Trump continua a defender sua visão de uma América expandida, incluindo o Canadá como um de seus estados. A tensão entre os dois líderes e suas respectivas nações reflete um cenário geopolítico complexo e em constante evolução na região.

A comunidade internacional tem observado com atenção esses desdobramentos, preocupada com as potenciais repercussões dessa proposta de anexação. As relações entre os Estados Unidos e o Canadá, tradicionalmente próximas e colaborativas, enfrentam um momento de incerteza e desafio. O futuro do Canadá como nação soberana está em jogo, com Trump reforçando seu desejo de expandir as fronteiras dos Estados Unidos além do que já conhecemos. A discussão sobre a anexação do Canadá promete continuar gerando controvérsia e debate nos próximos meses.

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População indígena no DF: perfil demográfico e desafios em 2022

O Distrito Federal, ou simplesmente DF, possui uma população indígena de 5.811 pessoas em seu território. Esse número representa aproximadamente 0,2% da população da capital do país, sendo que 3.115 dessas pessoas são do sexo feminino, de acordo com os dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (19/12). Entre os indígenas moradores do DF, as mulheres são a maioria, demonstrando o perfil demográfico dessa população no local.

Dentro do total de indígenas no DF, 5.337 vivem em regiões urbanas, enquanto 474 residem em áreas rurais. Nas regiões urbanas, as mulheres se destacam numericamente, com 2.889 representantes, em comparação com os 2.448 homens. Já em áreas rurais, os homens têm uma leve maioria, somando 248 indivíduos em relação a 226 mulheres. Esses dados refletem a distribuição e a composição da população indígena na região.

Em relação ao índice de envelhecimento da população indígena do DF em 2022, foi registrado o valor de 123,5. Isso significa que para cada 100 indígenas com 60 anos ou mais, há 123 indígenas com até 14 anos de idade. Esse índice é um indicador que evidencia a presença de mais idosos do que crianças entre os indígenas da região, conforme aponta o Estatuto da Pessoa Idosa.

Uma informação preocupante revelada pelo Censo é a queda no registro civil de nascimento de crianças indígenas com até 5 anos de idade em cartório no Distrito Federal. Em 2022, das 257 crianças nessa faixa etária, 89,9% foram registradas em cartório, o que representa uma redução em relação ao índice registrado em 2010, que era de 95,7%. Além do Registro Civil de Nascimento (RCN), as famílias têm a opção de obter o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), exclusivo para indígenas sem o documento.

É importante ressaltar que em 2010 apenas 0,7% das crianças indígenas de até 5 anos tinham o Rani, enquanto em 2022 esse número aumentou para 8,6%. Esse dado indica uma mudança no padrão de registro dessas crianças no DF ao longo dos anos. Para se manter informado sobre o que acontece no Distrito Federal, siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram e receba notícias diretamente em seu Telegram. Em caso de denúncias ou sugestões de pauta, entre em contato através do WhatsApp do Metrópoles DF.

A população indígena é parte importante da diversidade e do perfil demográfico do Distrito Federal, e é fundamental que políticas públicas e ações sejam direcionadas para atender às necessidades e demandas desse grupo específico. O acompanhamento e a análise desses dados são essenciais para auxiliar na formulação de estratégias e políticas que promovam a inclusão e o bem-estar desses cidadãos indígenas no DF.

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