Trump cogita vetar entrada de brasileiros nos Estados Unidos em razão do descontrole diante da pandemia de coronavírus

Por conta da pandemia de coronavírus, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que considera adicionar o Brasil na lista de países que tem a entrada vetada em território estadunidense.

A afirmação foi realizada em coletiva de imprensa na Casa Branca nesta terça-feira (31). Perguntado sobre possíveis novas restrições de voos, o presidente dos EUA disse:

“Estamos observando muitos países e suas posições. O Brasil, por exemplo… O Brasil não tinha problemas até pouco tempo atrás. Agora estão com números subindo. E, sim, estamos pensando em um veto.”

No momento, os Estados Unidos vetam a entrada de estrangeiros que, nos últimos 14 dias, visitaram a China, Irã, Reino Unido, Irlanda e outros países do Espaço Schengen.

O Espaço Schengen é formado por Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Mônaco, São Marinho e Cidade do Vaticano.

As autoridades de Washington também anunciaram uma extensão de 30 dias das diretrizes federais de saúde para o distanciamento social. O objetivo é diminuir a disseminação da COVID-19. 

De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos concentram o maior número de casos de coronavírus em todo o mundo, com mais de 186 mil infectados e 3.700 mortes.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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