O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, anunciou cortes orçamentários em programas de ajuda e desenvolvimento no exterior. Esses cortes superam 90%, totalizando uma eliminação de US$ 54 bilhões. A decisão faz parte da agenda “Estados Unidos Primeiro” e foi liderada pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), com revisões do Secretário de Estado, Marco Rubio.
A medida afeta cerca de 5.800 alocações e representa uma redução de 92% nos programas de ajuda externa. Essa drástica redução ameaça a estabilidade global e compromete programas essenciais, como a entrega de alimentos e ajuda médica. A Usaid gerencia cerca de 60% da assistência dos EUA, e a suspensão desses programas lançou os esforços humanitários no caos.
Críticas e reações
A decisão enfrenta críticas de figuras proeminentes, como Elon Musk, que classificou a agência de ajuda internacional dos EUA de “organização criminosa”. Além disso, a Suprema Corte dos EUA suspendeu uma ordem que exigia o pagamento de quase US$ 2 bilhões em ajuda externa congelados pela gestão Trump, após o governo afirmar que não poderia cumprir o prazo imposto por um juiz federal.
Esses cortes orçamentários são parte de uma política isolacionista defendida por Trump desde sua posse. O governo congelou os fundos de toda a ajuda externa por 90 dias para revisar contratos e garantir que estivessem alinhados com as políticas da gestão. A ofensiva colocou em risco programas vitais e gerou uma série de processos judiciais.