Trump declarou “emergência nacional” na fronteira com o México, após a cerimônia de posse ocorrida nesta segunda-feira (20/1), e anunciou uma série de medidas contra imigração, entre elas, enviar forças armadas adicionais para o local. Entre as medidas estão: instruir militares a priorizar a fronteira dos EUA e a integridade territorial, acabar com a política de “captura e soltura”, acabar com o asilo e fechar a fronteira aos imigrantes que entram ilegalmente, restabelecer a política de “permanecer no México” e construir o muro na fronteira, além de assinar uma ordem executiva declarando uma emergência energética nacional.
Essas ações encerram as políticas de liberdade condicional da era Biden e retomam a política Permanecer no México, além de dar continuidade à construção do muro na fronteira. Na tarde desta segunda-feira (20/1), um novo funcionário da Casa Branca afirmou, em coletiva de imprensa, que há risco na segurança pública. “Os últimos quatro anos criaram um risco inconcebível à segurança pública, à saúde pública e à segurança nacional dos Estados Unidos devido à política de fronteira do governo Biden”, disse.
Além das medidas anti-imigração, Trump também assinou ordens contra “ideologias de gênero”. Entre as diretrizes da ordem está a proibição de fundos federais de serem usados em procedimentos de transição de gênero e a exigência de que agências nacionais tratem homens e mulheres biológicos como sexos separados. Essas decisões refletem a postura rígida do governo americano em relação à imigração e a questões de identidade de gênero.
Essa postura de Trump tem gerado controvérsias e críticas, tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos. A imposição de medidas severas contra imigrantes e a negação de políticas de asilo têm sido alvo de debates intensos na esfera política internacional. Além disso, a polarização de opiniões em relação aos temas de gênero e identidade têm causado uma divisão ainda maior na sociedade americana.
Embora Trump tenha o apoio de uma parcela da população que endossa suas políticas de imigração e posição conservadora em relação a questões de gênero, também enfrenta grande resistência e críticas de grupos defensores dos direitos humanos e da diversidade. A declaração de “emergência nacional” e a implementação de medidas controversas podem ter impactos significativos não apenas nos EUA, mas também em suas relações com outros países e organizações internacionais.
Essa postura firme e inflexível de Trump em relação à imigração e aos direitos de gênero evidencia a polarização política e social que tem marcado seu governo. A repercussão dessas medidas e a forma como serão implementadas devem continuar a gerar debates acalorados e influenciar não apenas a política interna dos Estados Unidos, mas também suas relações diplomáticas e postura internacional perante a comunidade global. O futuro das políticas migratórias e de gênero nos EUA permanece incerto diante das ações do governo Trump.