Trump defende cessar-fogo na Ucrânia e sugere possível saída dos EUA da OTAN

Trump ameaça sair da OTAN e mudar cidadania

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou em uma entrevista ao programa “Meet the Press”, da NBC, que está considerando a possibilidade de retirar o país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Essa decisão, segundo Trump, depende da obtenção de um “acordo justo” e do cumprimento das obrigações financeiras por parte dos aliados.

Trump enfatizou que os membros da OTAN precisam “pagar suas contas” para garantir a continuidade da aliança. Ele criticou os aliados europeus, afirmando que eles não estão cumprindo adequadamente suas responsabilidades financeiras, o que sobrecarrega os americanos com os custos associados à defesa coletiva.

Além disso, Trump manifestou a intenção de acabar com a cidadania concedida automaticamente a quem nasce em solo americano. Ele sugeriu que essa mudança poderia ser implementada através de uma ação executiva, o que geraria um impacto significativo nas políticas de imigração do país.

Trump caracterizou a entrada de imigrantes sem visto como uma “invasão” e expressou a necessidade de tomar medidas drásticas para controlar a situação. Ele reiterou suas críticas habituais à OTAN, declarando que a organização está “se aproveitando dos Estados Unidos”.

Ele mencionou que as nações europeias não compram produtos americanos, como automóveis e alimentos, e que os EUA os protegem, o que ele considera um “doble golpe”. A postura firme de Trump como presidente anteriormente levou a um aumento significativo na contribuição financeira dos países membros da OTAN.

No entanto, ele reafirmou que não hesitaria em considerar a saída dos EUA da organização se os aliados não tratassem a nação de forma justa.

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Vaticano aprova homossexuais como padres

Vaticano Aprova Homens Gays como Padres

O Vaticano aprovou novas diretrizes que permitem que homens gays se tornem padres, desde que se abstenham de relações sexuais. Essas orientações, publicadas pela Conferência dos Bispos Italianos na quinta-feira, 9, representam um ajuste significativo na forma como a Igreja Católica considera possíveis futuros padres.

Anteriormente, uma instrução de 2016 proibia os seminários de admitir homens com “tendências homossexuais profundamente arraigadas”. No entanto, as novas diretrizes estabelecem que os diretores dos seminários devem considerar a orientação sexual de um candidato a sacerdote, mas apenas como um aspecto de sua personalidade.

Ao referir-se às tendências homossexuais no processo de formação, também é oportuno não reduzir o discernimento apenas a este aspecto, mas compreender o seu significado dentro de todo o quadro da personalidade do jovem”, afirmam as orientações. Essas novas diretrizes foram aprovadas em novembro e são válidas por um período experimental de três anos.

Abordagem do Papa Francisco

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, tem sido creditado por ter uma abordagem mais acolhedora em relação à comunidade LGBTQ, embora a admissão de homens gays no sacerdócio continue a ser um assunto delicado. Francisco apelou por uma avaliação cuidadosa dos candidatos a seminaristas e, no passado, alertou veementemente os padres que mantêm relações sexuais a abandonarem o sacerdócio.

Em uma reunião a portas fechadas no ano passado, o papa teria usado uma palavra depreciativa sobre os gays, pelo que o Vaticano emitiu um raro pedido de desculpas em nome do papa. As novas orientações refletem uma mudança sutil, mas significativa, na postura da Igreja Católica em relação à homossexualidade, embora o celibato continue a ser uma exigência rigorosa para todos os candidatos ao sacerdócio.

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