Trump diz que vacina contra Covid-19 pode chegar nas próximas semanas

Nesta terça-feira, 15, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que hoje poderia aprovar uma vacina contra o novo coronavírus. “Não estou fazendo isso por razões políticas, quero a vacina rapidamente”, declarou Trump, em entrevista à emissora de televisão “Fox”.

O presidente afirmou que sem a operação “Warp Speed” (velocidade da luz), iniciada pelo governo americano, uma vacina para a Covid-19 demoraria anos. “Acelerei o processo com a Agência Federal do FDA (Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA , da sigla em inglês). Teremos uma vacina em questão de semanas, pode ser quatro semanas, pode ser oito semanas. Temos muitas empresas excelentes”, declarou Trump.

O adversário de Trump nas eleições, o democrata Joe Biden e sua candidata à vice, Kamala Harris, falaram que o processo acelerado e a pressão política de Trump para obter a vacina pode representar perigo para segurança sanitária.

“Eu não confiaria apenas na palavra de Trump”, disse Kamala Harris em declaração no início do mês sobre possível vacina ser aprovada antes da eleição. Biden disse que antes de ser vacinado gostaria de saber a opinião dos cientistas.

O principal alergista do país, dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, afirma que até final do ano ou início de 2021 estará disponível uma vacina segura e eficaz contra o vírus.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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