Trump pressionou secretário da Geórgia para ‘encontrar’ votos 

Um áudio revelado pelo jornal norte-americano “The Washington Post” neste domingo, 3, mostrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, para que ele “encontrasse” votos que pudessem mudar o resultado das eleições de 3 de novembro localmente.   

A Geórgia é um dos estados em que Trump perdeu a disputa eleitoral para o democrata Joe Biden e que já recontou os votos por três vezes. No entanto, a campanha de Trump reafirma que houve fraudes.  

Durante a conversa divulgada, Trump cita as informações que vem repercutindo desde que perdeu em novembro. Essas informações, entretanto, já foram repudiadas pela Justiça por falta de provas. Acho que provavelmente ganhei por meio milhão [de votos]“, diz o mandatário. 

“De jeito nenhum eu perdi a Geórgia. Não tem jeito. Ganhamos por centenas de milhares de votos. Você acha que é possível que eles rasgaram cédulas no condado de Fulton? Porque é esse o boato”, reforçou Trump. “Tudo que eu quero fazer é isso. Só quero encontrar 11.780 votos, um a mais do que temos porque ganhamos no estado”, insistiu.  

O secretário de Estado da Geórgia, após ouvir as acusações de Trump, repudiou todas elas. Segundo ele, todas as investigações a respeito das denúncias foram realizadas e foi comprovado que o resultado das eleições foi exato. “Bem, senhor presidente, o desafio é que os dados que você tem estão errados”, afirmou o secretário. 

Após a divulgação dos áudios, diversas manifestações oficiais foram publicadas na mídia do país. Uma carta assinada por todos os ex-secretários de Estado de governos republicanos pede que Trump “respeite” os resultados eleitorais e que o governo dele “não use os militares” para tomar o poder. A vitória de Biden já foi confirmada pelo Colégio Eleitoral. O presidente eleito deve tomar posse no dia 20 de janeiro.  

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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