Trump rejeita maior controle de armas nos EUA

Presidente diz que ataques foram causados por pessoas sem sanidade mental, e não culpa armas

O presidente americano, Donald Trump, rejeitou nesta terça-feira (7) a necessidade de iniciar um debate sobre o controle de posse de armas nos Estados Unidos e disse que com mais restrições as vítimas do ataque no Texas “poderiam ter sido centenas”.

“Se aquele homem não tivesse uma arma e não tivesse disparado contra o atirador, as vítimas poderiam ser centenas”, disse Trump em referência ao residente de Sutherland Springs (Texas) que, armado com seu próprio fuzil, enfrentou o homem que abriu fogo em uma igreja matando 26 pessoas e que se suicidou depois.

O líder da Casa Branca encerrou assim as perguntas sobre uma modificação de lei por causa do pior massacre da história do Texas em entrevista coletiva em Seul, onde afirmou que “o estado com mais controles de armas é Chicago e é um desastre”.

Trump, que realiza uma visita oficial à Coreia do Sul, ofereceu uma entrevista coletiva junto ao seu colega, Moon Jae-in, na qual voltou a defender sua postura com relações às armas.

O líder americano já havia afirmado no dia anterior em Tóquio que o ataque ocorreu devido a “um problema de saúde mental de alto nível” e não de armas, declarações que geraram grande polêmica.

No total, 26 pessoas morreram e 20 ficaram feridas no domingo quando participavam de um evento em uma igreja batista da cidade de Sutherland Springs pelos disparos que um homem fez no interior do recinto.

O massacre foi perpetrado por Devin Kelley, um ex-soldado de 26 anos que foi expulso da Força Aérea por má-conduta e que se suicidou após ser atingido por um morador Stephen Willeford.

Fonte: EFE

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp