Última atualização 22/10/2022 | 16:08
Neste sábado, 22, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tomou a decisão de conceder 24 direitos de resposta para o candidato à presidência Lula (PT). O órgão considerou que 116 vídeos de 30 segundos da campanha de Bolsonaro (PL), entre 11 e 16 de outubro, buscavam “incutir a ideia de que Lula estaria associado à criminalidade”. Além disso, a ministra Maria Claudia Bucchianeri, relatora do caso, também corrigiu um erro de cálculo anterior.
A decisão de TSE favorável a Lula
Alexandre de Moraes, presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves, Raul Araújo e Sergio Banhos, além de Maria Claudia Bucchianeri, votaram em plenário virtual. No julgamento, a decisão por unanimidade foi de que a campanha de Lula teria 116 direitos de resposta, equivalente a 24 inserções na semana.
Nos materiais de Bolsonaro, a propaganda apontava o envolvimento de Lula com o crime, veiculava informações imprecisas sobre a votação em presídios e o chamava de ladrão e corrupto. Vale ressaltar que houve anulação do julgamento de Lula e, portanto, o candidato não deve nada à Justiça.
Assim, o petista terá cerca de 180 inserções durante a semana, uma média de 30 por dia. Bolsonaro, por sua vez, terá 120, uma média de 20 por dia. Importante lembrar que, anteriormente, o atual presidente conseguiu 14 direitos de resposta por declarações da campanha adversária.
No julgamento do TSE, a ministra Maria Claudia Bucchianeri também corrigiu a conta de que seriam 164 inserções para Lula. Tratou-se de um erro de cálculo que se confundiu com a quantidade de inserções totais. Por isso, Lula adquiriu o direito de resposta em “apenas” 24 delas.